O Bradesco (BBDC4) reportou lucro líquido de R$ 4,6 bilhões, em linha com as expectativas de R$ 4,3 bilhões do Itaú BBA, que avaliou, porém, o trimestre fraco em termos de receitas (exceto para serviços) e apontou que a carteira de crédito cresceu abaixo dos pares. Para o banco, os resultados confirmaram que “o fundo do poço já passou”, mas expuseram “os desafios que o Bradesco enfrentará para restaurar lucratividade”.
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A receita líquida de juros também teve queda trimestral de 4% no trimestre “devido a spreads mais baixos”, e os resultados de seguros diminuíram 5% na mesma comparação, dadas as operações estáveis e os resultados financeiros mais fracos, apontaram os analistas Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard.
“A eficiência foi perdida com o aumento de 3% nas despesas com vendas gerais e administrativas (SG&A)”, escreveram em relatório. O lado positivo do trimestre, segundo eles, foi a queda nos créditos não performados e indicadores positivos no varejo.
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A classificação market-perform (equivalente a neutra) foi reiterada, com preço-alvo de R$ 16 para a ação preferencial, potencial valorização de 4,8% em relação ao fechamento de ontem, 9.