O Citi considerou que o aumento nas estimativas da Azul (AZUL4) para o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2024 é “mais importante” do que o atraso na divulgação dos ajustes contábeis, que não foram divulgados completamente em documento anexado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) minutos antes da abertura do mercado. A companhia agora prevê que o Ebitda do ano que vem deve somar R$ 6,3 bilhões, maior do que a expectativa anterior de R$ 6,0 bilhões.
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Em relação aos resultados preliminares divulgados nesta terça-feira (14), o Ebitda da Azul foi de R$ 1,55 bilhão, alta anual de 67,7% e contra a estimativa do Citi de R$ 1,58 bilhão. A receita por assento-quilômetro disponível (RASK) foi de R$ 42,59, contra R$ 41,4 na previsão do banco. “Isso ocorreu enquanto o custo por assento-quilômetro oferecido (CASK), ex-combustível, teve um aumento anual de 12,1%, a 22,44c, contra nossa estimativa de 19,74c”, escreveram os analistas Stephen Trent, Jay Singh e Filipe Nielsen.
A diferença em relação ao Citi resultou de outras despesas operacionais, incluindo contingência de voo, acomodação de tripulantes e entrega de última milha, apontaram os analistas. Já o custo do combustível por litro ficou em R$ 4,06, contra os R$ 4,11 do Citi.
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O banco ressaltou ainda as sólidas estatísticas de fluxo de caixa operacional. O Citi tem recomendação de compra para a Azul e preço-alvo de US$ 16, um potencial de valorização de 70,5% em relação ao fechamento de ontem (13) para a ação negociada em Nova York.