O Itaú BBA realizou uma pesquisa com investidores para avaliar até que ponto o bom desempenho das distribuidoras de combustíveis já está precificado na valorização das ações dos três maiores playres do setor: Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3).
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O banco concluiu que 68% dos investidores consultados estão confiantes ou muito confiantes sobre a sustentabilidade do bom desempenho das empresas no próximo ano, de modo que espera revisões dos lucros e múltiplos mais baixos. De acordo com o time de analistas, Ultrapar teve a melhor performance (+99,68% de valorização no ano até aqui), impulsionada pela “implementação do processo de turnaround do Ipiranga e pelo excelente desempenho no negócio de distribuição de GLP”.
Há, porém, uma “preferência relativa pela Vibra” (+41,28% de valorização no ano até aqui), que oferece um valuation bastante descontado e “um vento favorável adicional proveniente do seu portfólio de energias renováveis”. Sobre Raízen (+4,20% de valorização), o Itaú BBA permanece otimista. “Na frente de Mobilidade, a administração tem falado muito sobre uma recuperação nas margens, baseada não apenas em um cenário competitivo mais racional, mas também em sua estratégia de agregar valor ao lado brasileiro do negócio”, escrevem os analistas.
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As margens médias esperadas para 2024 são de R$ 125/m3 para Ipiranga (controlado pela Ultrapar), R$ 121/m3 para Raízen e R$ 133/m3 para Vibra. Os preços-alvo são de R$ 28 para Vibra, R$ 29 para Ultrapar e R$ 5 para Raízen, potenciais valorizações de 29%, 15% e 35%.