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Cobre fecha em queda, após atingir nível mais alto desde setembro

O preço do metal caiu nesta terça-feira (21), devolvendo parte dos ganhos obtidos ontem

Cobre fecha em queda, após atingir nível mais alto desde setembro
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em leve queda nesta terça-feira (21), devolvendo parte dos ganhos obtidos ontem (20). Durante o pregão, o metal chegou a subir e atingir nível mais alto desde setembro, em meio a ponderações sobre aperto na oferta.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para três meses fechou em queda marginal de 0,03%, a US$ 3,8125 a libra-peso. Por volta das 15h10 (de Brasília), o cobre para três meses avançava 0,14%, a US$ 8.459,00, na London Metal Exchange (LME).

Para o analista Ed Meir, da Marex, o mercado de metais operou em “condições tranquilas” nesta terça-feira, com correção modesta entre alguns metais básicos. “No que diz respeito ao sentimento de curto prazo, a maioria das luzes parece estar piscando em verde para os metais básicos”, afirmou Meir, destacando o enfraquecimento do dólar, maior reação de autoridades da China para apoiar a recuperação econômica e queda de estoques.

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Em relatório, o Commerzbank analisa que o cobre agora está em um pequeno déficit em base ajustada sazonalmente. “Isto suporta nossa visão de que o mercado não está com oferta ampla, como sugerido pela queda de preços em outubro, o que justifica a recente recuperação nas cotações”, avalia.

Além disso, investidores monitoraram notícias de greve nas minas do Peru. Em uma conversa por telefone com a Reuters, o líder do sindicato da mina de cobre Las Bambas, Erick Ramos, disse ontem que os trabalhadores começarão uma greve por período “indefinido” a partir da próxima semana, depois que a empresa falhou em entregar informações sobre protocolos de compartilhamento de lucro.

Meir, da Marex, avalia que a greve pode oferecer um impulso “bullish” para o cobre apenas superficial. “Acreditamos que será a variável menos importante, considerando que estes assuntos costumam ser resolvidos em pouco tempo e antes de um impacto considerável na oferta”, notou.

No horário citado acima, na LME, a tonelada do alumínio subia 0,49%, a US$ 2.255,00; a do chumbo recuava 0,29%, a US$ 2.268,50; a do níquel avançava 0,15%, a US$ 16.930,00; a do estanho valorizava 0,74%, a US$ 25.040,00; a do zinco caía 1,15%, a US$ 2.543,50.

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