O cobre fechou em queda no pregão desta quarta-feira (22), enquanto investidores ponderam sobre perspectivas para demanda e oferta ante enfraquecimento da economia global. O dólar mais forte também minou a atratividade do metal para detentores de outras divisas.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para três meses fechou em queda marginal de 1,30%, a US$ 3,7630 a libra-peso. Por volta das 15h (de Brasília), o cobre para três meses avançava 1,13%, a US$ 8.374,00, na London Metal Exchange (LME).
O cobre voltou a cair nesta quarta-feira, se afastando dos melhores níveis desde setembro. O metal teve atratividade deteriorada pelo dólar forte no exterior, em resposta à cautela do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) sobre a trajetória de juros nos EUA, sinalizada por ata divulgada ontem, e dados mistos americanos. As perdas robustas do petróleo também parece contribuir para a pressão de metais básicos, uma vez que tendem a ser negociados na mesma cesta.
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Para o ANZ, os metais industriais estão em uma posição mais fraca de modo geral, por conta da atividade econômica mais branda nos mercados desenvolvidos, cadeia de oferta robusta e questões geopolíticas. O banco nota que os estoques de cobre e alumínio refinados estão aumentando na China, devido à expansão na capacidade de fundições. “Os preços dos metais para baterias, lítio e cobalto, continuaram a cair, já que a demanda permaneceu fraca graças a uma oferta excessiva no mercado, apesar das vendas mais fortes de veículos elétricos (EV)”, analisou o ANZ.
No horário citado acima, na LME, a tonelada do alumínio caía 1,55%, a US$ 2.220,50; a do chumbo recuava 2,09%, a US$ 2.222,00; a do níquel cedia 2,60%, a US$ 16.510,00; a do estanho desvalorizava 1,16%, a US$ 24.740,00; a do zinco perdia 2,00%, a US$ 2.498,50.