- A queda nas ações da Companhia Energética de Minas Gerais tem duas principais causas: uma possível federalização da Cemig e um processo de venda para Furnas
- Às 16h11, os papéis caem 4%, cotados a R$ 10,55. Na semana, a queda é de 21,09%
- Zema confirmou publicamente, na quarta-feira (22), que concorda com a proposta de repassar ativos de Minas Gerais para a União para abater parte da dívida do Estado com o governo Federal
A Cemig (CMIG4) caminha para ter a maior desvalorização do Ibovespa nesta semana, de mais de 20%, caso as ações terminem o pregão desta sexta-feira (24) ainda em movimento de baixa. Às 16h35, os papéis caem 4,37%, cotados a R$ 10,51. Na semana, a queda é de 21,41%.
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A queda nas ações da Companhia Energética de Minas Gerais tem duas principais causas: uma possível federalização da Cemig e um processo de venda para Furnas.
A expectativa do mercado era de que a Cemig passasse por um processo de privatização nas mãos do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO). No entanto, houve uma reviravolta nessa projeção no decorrer desta semana.
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Zema confirmou publicamente, na quarta-feira (22), que concorda com a proposta de repassar ativos de Minas Gerais para a União para abater parte da dívida do estado com o governo Federal.
Tanto a Cemig quanto a Copasa (CSMG3) comunicaram o recebimento de um ofício informando que o estado de Minas Gerais tem buscado soluções junto à União para a questão da dívida pública estadual.
As ações preferenciais da Cemig caíram quase 10% somente na quarta-feira, dia da declaração de Zema.
A afirmação do governador veio após uma reunião de governador com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autor da proposta para evitar a adesão de Minas a um regime de recuperação fiscal, como uma forma de pagamento da dívida de cerca de R$ 160 bilhões de MG.
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Também na quarta-feira, a subsidiária da Cemig, a Cemig Geração e Transmissão, concluiu a venda de sua participação direta de 49,9% no capital da Retiro Baixo Energética para Furnas Centrais Elétricas. O valor da operação, que tinha sido anunciada em abril, foi de R$ 223,4 milhões, já corrigido pelo CDI.