O crescimento mais forte que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre divulgado na manhã desta quarta-feira (29) veio acompanhado de uma desaceleração do núcleo do PCE (índice de preços ao consumidor) no terceiro trimestre e não abalou as expectativas de pausa no aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) até maio de 2024.
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Além disso, o Livro Bege divulgado no final da tarde destacou que a atividade econômica no país desacelerou desde o relatório anterior de outubro e também apoiou o novo recuo dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries). Contudo, o dirigente do FED de Richmond alertou que reduzir os juros ainda não está no cenário do BC americano, o que acabou limitando o fôlego e contribuindo para um fechamento misto das bolsas de Nova York.
Já na Europa, a maioria dos índices acionários encerraram o dia em alta, após o arrefecimento da inflação na Alemanha fortalecer expectativa por relaxamento monetário na região. Por aqui, apesar da descompressão dos prêmios de risco em âmbito global, o Ibovespa seguiu sinalizando fraqueza e recuou 0,29% aos 126.166 pontos, pressionado principalmente por Vale (VALE3), Ambev (ABEV3) e Petrobras (PETR4) – que caiu apesar do avanço do Petróleo.
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O giro financeiro foi de R$ 22 bilhões. No câmbio, o dólar avançou 0,32% frente ao real, cotado a R$ 4,89. Nos juros, após o IGP-M de novembro ficar praticamente em linha com o esperado, o movimento foi de queda em todos os vértices, que também acompanharam o fechamento dos Treasuries.
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