- Para termos uma nova geração de investidores e pessoas financeiramente saudáveis, é missão dos pais introduzirem o assunto
- Se os pequenos souberem administrar bem o dinheiro, serão bons investidores
- É essencial que os pais tenham conversas claras e simples sobre o finanças conforme a idade do seu filho
Nas minhas palestras, sempre costumo dizer que crescemos em uma cultura de endividamento e que precisamos mudar isso para uma cultura de investimento. Esse tipo de valor é construído através de gerações e mudar não é tão simples. No entanto, é possível educarmos nossas crianças agora. Para garantir uma nova geração de investidores e pessoas financeiramente saudáveis, é missão dos pais introduzirem o assunto aos pequenos e trabalharmos para que programas de educação financeira também entrem nas escolas.
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Recentemente, uma grande amiga, a Dra. Priscila de Sousa, psicóloga e performance coach, fez uma publicação em suas redes sociais explicando sobre a relação saúde mental e finanças ainda na infância. Quando os pequenos são colocados para cuidar de seu dinheiro (apropriado a idade), eles tomam consciência desde cedo sobre responsabilidade, tomada de decisão e planejamento, evitando possíveis endividamentos, estresse por falta de dinheiro e possíveis transtornos psicológicos, como insônia, depressão e ansiedade.
Preparamos os pequenos para fazer uma faculdade e correr atrás de uma boa carreira. Mas esquecemos que, para conquistar objetivos pessoais e multiplicar patrimônio, é preciso planejamento e boa administração financeira. Se os jovens souberem administrar bem, serão bons investidores. E então, uma nova cultura começa a se fazer no nosso País.
Como introduzir as finanças no dia a dia
Quando se trata de crianças, as coisas precisam ser simples e líricas. O problema do adulto é esperar que as crianças pensem e ajam como nós. Ou seja, não entramos no mundo dos pequenos e isso torna as coisas difíceis. Porém, o básico funciona!
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Um porquinho para ele ir guardando moedinhas e dinheiro que ganha dos parentes, junto com uma explicação simples para que serve aquilo: você consegue brinquedos e doces com isso. Pense nisso como um videogame. Aprendemos intuitivamente de acordo com as instruções e testes de botões. Eles vão aprender da mesma forma. Mas precisam da sua orientação.
Tenha conversas claras e simples sobre o assunto conforme a idade do seu filho. Quando o mesmo estiver na adolescência, poderá entender sobre investimentos e você os frutos do seu trabalho com cada tomada de decisão que ele der. Algo muito importante é agir de acordo com o que você fala. Crianças aprendem por cópia e repetição. Ou seja, o maior ensinamento será seu exemplo. Seus filhos vão te imitar – para o bem e para o mal. O tal do “faça o que falo e não o que eu faço”, não vai funcionar com eles.
Seja o exemplo daquilo que você quer que seu filho se torne.
Aproveitando, deixo um recado. No dia 5 de dezembro, às 20h, farei uma live no Instagram junto com o Tiago Monteiro para tratar desse assunto tão importante para o desenvolvimento dos nossos filhos – e do futuro do país. Convido a todos os leitores para participar e juntos transformar a educação financeira do nosso país – começando dentro de nossa casa.
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