O Itaú BBA rebaixou a recomendação de Klabin (KLBN11) de neutra para venda e reduziu o preço-alvo de R$ 24 para R$ 22 após revisar as estimativas para a empresa, incorporando o resultado do terceiro trimestre.
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O banco espera agora um Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 6,5 bilhões para Klabin em 2024, 5,7% abaixo da previsão anterior, e destaca que o novo guidance da companhia, anunciado durante o Klabin Day, prevê R$ 4,5 bilhões em investimentos no ano que vem, superando em R$ 1,8 bilhão as projeções que o Itaú BBA havia feito.
“Além disso, a Klabin também anunciou os planos de reforma da caldeira de Monte Alegre e de compra de madeira de terceiros, a serem realizados nos próximos anos”, o que “pode limitar a geração de caixa da companhia“, avaliam os analistas Daniel Sasson, Marcelo Furlan Palhares, Edgard Pinto de Souza e Barbara Soares. Em relação ao Ebitda mais fraco, eles consideram que redução da estimativa é baseada sobretudo em um desempenho pior que o esperado para as divisões de papéis e embalagens.
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O valor da empresa pelo Ebitda (EV/Ebitda) é estimado em 7,8 vezes para o ano que vem, o que o Itaú BBA avalia como “pouco atrativo”. O preço-alvo, de R$ 22, representa uma desvalorização de 2,5% sobre o preço do fechamento de ontem, 30.