

O JPMorgan elevou a recomendação das ações da XP de neutro para overweight (equivalente a compra), mas optou por rebaixar a recomendação dos papéis da B3 (B3SA3) para neutro.
O banco acredita que ambas as empresas vão se beneficiar de take rates mais baixas e maior volume de ativos de alto risco, no entanto, analistas preveem maior alavancagem de faturamento na XP em relação a B3.
“A XP assume um take rate que se beneficia tanto do mix de classes de ativos, quanto das taxas por segmento, ou seja, maior duração em renda fixa, produtos mais arriscados em ações e taxas de desempenho de fundos”, afirmam os analistas do banco, em relatório divulgado no dia 27 de novembro.
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Com essa visão positiva, o JP projeta que o lucro da XP alcance R$ 5,0 bilhões em 2024. Enquanto para a B3, o banco reduziu o lucro em 3%, para R$ 5,2 bilhões.
Além disso, o JPMorgan atualizou o preço-alvo para as ações da XP para 2024, passando de US$ 27 para US$ 30 por ação, o que equivale a um potencial de valorização de 32,2% em relação ao fechamento de ontem (4). O preço-alvo dos papéis da B3 tiveram uma leve redução, de R$ 17,50 para R$ 17.