Com um plano estratégico baseado na consolidação das apostas em novas verticais de negócios feitas nos últimos anos, mirando reter pessoas físicas e investidores de varejo no grupo e potencializar as ofertas cruzadas, a XP espera ver receitas totais 30% a 34% maiores nos próximos três anos. A projeção é de que alcancem de R$ 22,8 bilhões a R$ 26,8 bilhões, de R$ 14,8 bilhões acumulados este ano até o terceiro trimestre.
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No XP Day, realizado em Nova York, na Nasdaq (N1DA34), o presidente da companhia, Thiago Maffra, projetou um aumento de 11% para 15% no “market share” (grau de participação de uma empresa no mercado na venda de um produto) da XP em investimento para pessoa física.
A expectativa que tal crescimento eleve as receitas no segmento de investimento de varejo em R$ 5 bilhões a R$ 7 bilhões em 2026, o que representa um crescimento de 13%. “Em nosso negócio mais maduro podemos ter um crescimento superior ao de toda a indústria de investimento, de 9% a 10%”, comentou o diretor financeiro, Bruno Constantino.
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Os executivos da XP mostraram também entusiasmo com as perspectivas do banco e de serviços de atacado, como porta para um crescimento da companhia comparável ao do negócio de investimento para pessoa física. A proposta é trazer a vida comercial das empresas para a XP, incluindo investimentos.
A expectativa da empresa é um aumento de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões nas receitas com crédito a empresas do segmento “corporate” e médias/pequenas, alcançando entre R$ 1,8 bilhão a R$ 2,8 bilhões em 2026. “Estimamos que esse segmento está 10 anos atrás em termos do que trouxemos em inovação e serviços em investimentos de varejo”, disse Maffra.
O presidente da XP disse ainda que, embora os grandes bancos tenham investido e criado suas plataformas de investimento, essas instituições ainda estão lidando com desafios relacionados a produtos e principalmente distribuição. Maffra pontuou ainda que plataforma de investimento não é o principal negócio dos grandes bancos e que, por terem de focar no crédito, não conseguem se dedicar ao ecossistema de investimento.
Sobre a XP, Maffra reiterou que a proposta está e sempre estará baseada na plataforma de investimento. “Não queremos ser um banco de crédito, mas uma plataforma de investimentos. Todos os dias estamos discutindo quais os melhores caminhos para que os clientes possam planejar toda a sua vida financeira”, afirmou.
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