Para o BTG Pactual (BPAC11), com exceção do payout, que foi estimado entre 90% e 120% para 2024, as projeções da Bolsa de Valores (B3) para o próximo ano vieram um pouco piores do que o esperado.
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Os desembolsos totais (despesas ajustadas + capex + despesas vinculadas a receitas) ficaram, na mediana, 5% acima das estimativas do banco, sugerindo crescimento anual de 5%. Os investimentos sozinhos (capex) permanecerão estáveis, mas vieram 30% acima do modelo do BTG, que esperava redução desse tipo de despesa.
O banco destaca, do lado positivo, o payout (porcentagem de lucro líquido distribuído aos acionistas) de 105% (mediana), superior aos 90% previstos pelo BTG Pactual e maior do que os cerca de 100% que a B3 pagou em relação ao lucro reportado nos primeiros 9 meses de 2023.
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Na terça-feira (12) a empresa realizará o Investor Day. “Esperamos ouvir mais detalhes sobre o guidance e o que esperar para o próximo ano em relação a produtos, novos fluxos de receita e crescimento”, dizem os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel.
“Apesar de uma melhoria recente, os volumes de capital e a velocidade de rotatividade permanecem relativamente fracos em comparação com os últimos anos, as despesas apresentam tendência de aumento, após um primeiro semestre de 2023 melhor do que o esperado, e o potencial fim do Juros sobre Capital Próprio (JCP) (que consideramos a partir de 2025) deve impactar mais a B3 do que seus pares do mercado de capitais”, escrevem os analistas.
Eles reiteram a recomendação neutra para os papéis. O preço-alvo é de R$ 14, potencial valorização de 3,39% sobre o fechamento de sexta, 8.
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