As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) despencam 1,51% nesta terça-feira (12), às 14h19, cotadas a R$ 33,84. O Ibovespa, por sua vez, desvaloriza 0,59%, aos 126.172,32 pontos.
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A estatal e seus pares petrolíferos recuam em bloco no pregão, pressionados pela queda superior a 2% do petróleo. Na véspera, a commodity encerrou perto da estabilidade, com temores de uma desaceleração chinesa contrabalançando perspectivas otimistas para a demanda americana e europeia.
Contudo, a deterioração do petróleo nas últimas horas reflete a pressão que o ativo recebe tanto do lado da oferta quanto no da demanda, disse o analista Matt Smith, da empresa de dados e análise de commodities Kpler, ao Broadcast. Para ele, ao contrário dos demais ativos de risco no exterior, o movimento de hoje tem pouca relação com a divulgação da inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos.
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Smith explica que os mercados continuam céticos em relação à capacidade de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) entregar os cortes prometidos na produção. Segundo ele, esse quadro exacerba os efeitos de preocupações quanto às principais economias do planeta, que tendem a pesar sobre a demanda.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para janeiro de 2024 recua 2,79% às 14h31, cotado a US$ 68,55 o barril. O Brent para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caem 2,67% mais cedo, a US$ 74 o barril.
A sessão também reflete a cautela dos investidores na expectativa da Super Quarta, dia das decisões monetárias do Brasil e também dos EUA.
*Com informações do Broadcast
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