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Por que o CDI não é a melhor opção para o investidor pessoa física

Gestora destaca quais ativos não devem faltar na carteira do investidor pessoa física

Por que o CDI não é a melhor opção para o investidor pessoa física
Na visão do gestor da Kinea, não é o CDI que protege o investidor. (Foto: Envato)
O que este conteúdo fez por você?
  • É comum encontrar entre investidores brasileiros um entendimento de que a maior oportunidade de investimento está atrelada ao Certificados de Depósitos Interbancários (CDI)
  • Mas Marco Freire, sócio e gestor da Kinea, discorda dessa visão: para ele, este é um dos principais conceitos que precisa ser desmistificado para o investidor pessoa física
  • No episódio do Kafé com Kinea, enviado em primeira mão ao E-Investidor, o gestor destaca o que não pode faltar na carteira

É comum encontrar entre investidores brasileiros um entendimento de que a maior oportunidade de investimento está atrelada ao Certificados de Depósitos Interbancários (CDI). Afinal, em tempos de Selic de dois dígitos, ativos simples na renda fixa oferecem uma remuneração elevada com baixo risco.

Mas Marco Freire, sócio e gestor da Kinea, discorda dessa visão: para ele, este é um dos principais conceitos que precisa ser desmistificado para o investidor pessoa física.

A análise faz parte do novo episódio do podcast da gestora, o Kafé com Kinea, que vai ao ar nesta quarta-feira (13) e foi repassado em primeira mão ao E-Investidor.

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No podcast, ele explica que o custo de oportunidade do investidor brasileiro não é o CDI, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal medida de inflação do País. “Quando uma pessoa poupa, ela deixa de consumir para fazer alguma coisa a mais no futuro; seja o que for, ela tem que aumentar o poder de compra ao longo do tempo. E quem garante isso são os papéis indexados à inflação”, explica.

Dada a dinâmica de inflação e risco fiscal que vira e mexe ronda o País, há ainda um outro ponto que não pode ser ignorado, na visão do gestor: a diversificação internacional. Para o investidor pessoa física, que trabalha, vive e consome no Brasil, boa parte da renda e poupança está naturalmente ligada ao “risco Brasil”. Em um momento de crise, por exemplo, tudo isso seria impactado.

“Se você tomar risco no Brasil, você estaria compondo um risco que você já tem na sua carteira, porque você trabalha aqui. Não faz sentido nenhum, na minha cabeça, tomar risco preponderantemente no Brasil”, diz.

Por isso, o gestor reforça a importância de comprar ativos no exterior. “Quer ativos de risco? Ótimo. Tome risco no exterior, para diversificar o risco de toda a renda que já é no Brasil.”

Onde investir?

Fora do CDI, Freire sugere uma carteira estruturada em três partes para 2024: renda fixa incentivada, ativos no exterior e dólar.

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A primeira parte, composta por títulos de renda fixa incentivada, é o que o gestor chama de “poupança tranquila”. São ativos como fundos de infraestrutura ou hedge funds, onde o investidor pode conseguir retornos IPCA + 8% ou IPCA + 7%, além de isenção de imposto de renda. “Com pouco risco, esse dinheiro tranquilo rende IPCA mais 8%, algo que não tem no mundo”, diz no Kafé com Kinea.

A segunda parte da carteira, segundo o gestor da Kinea, deve ser destinada a ativos de risco no exterior, com fundos multimercados amplos e globais, que têm flexibilidade para alocar em Bolsa, moedas, commodities, por exemplo. Uma diversificação “tática”, mas ainda em real. E uma terceira parte da carteira, menor, dolarizada, mantendo uma reserva em moeda estrangeira.

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