O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em alta nesta terça-feira (19), favorecido pela queda do dólar e pela desaceleração dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries), e com o desenvolvimento dos ataques no Mar Vermelho no radar.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em alta de 0,57%, a US$ 2.052,10 por onça-troy.
Na visão da Capital Economics, os impactos dos ataques no Mar Vermelho dependerão de quanto tempo durarem as perturbações, mas avalia que não “se traduzirá necessariamente num aumento dos preços das commodities“.
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O Commerzbank destaca que, apesar de o ouro ter sido prejudicado na semana passada, a sensação de que é apenas uma questão de tempo até que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) corte seus juros, e não há razão para qualquer correção descendente significativa do preço do ouro num futuro próximo.
Já o Peak Trading Research analisa que a comunicação em relação aos cortes de juros do Fed será importante tanto para o dólar quanto para o mercado de commodities em 2024, mas já alerta que o mercado está se aproximando de um período “muito tranquilo” de festas de fim de ano, em que os volumes de negociação cairão. “Os dados macro são fracos até vermos os dados do próximo relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos em 5 de janeiro.