Ibovespa a 157 mil pontos no próximo ano? Essa é a expectativa do Bradesco BBI, que revelou suas projeções de 2024 para os mercados da América Latina.
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A estimativa indica uma alta potencial de 18% em dólares e 20% em reais. “Otimista” em relação aos mercados domésticos da região, o banco adicionou exposição acima da média (equivalente a compra) ao Brasil.
Nesta semana, Santander e EQI Research projetaram, cada um, 160 mil pontos para o IBOV em 2024.
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“Esta é uma previsão conservadora, assumindo uma compressão gradual do risco. Num cenário alternativo, em que o prémio de risco acionista convergiria para a sua média histórica, o potencial de valorização para o próximo ano poderia aumentar 10 p.p”, escrevem os estrategistas sobre o Ibovespa.
Quanto a região como um todo, o Bradesco BBI espera valorizações atrativas e um retorno esperado de 13% em termos de dólares, com riscos tendenciosos para cima, na América Latina. “Estamos otimistas em relação aos mercados domésticos e cautelosos em relação aos fatores cíclicos globais. Adicionamos risco ao nosso portfólio em bens de consumo discricionário, imobiliário e small caps”, diz o relatório.
Além de adicionar exposição ao Brasil, o banco reduziu em Chile, para neutro, mantendo posição também neutra no México, e exposição abaixo da média (underweight) no Peru e na Colômbia.
Em seu portfólio de ações para a América Latina, a equipe do BBI adicionou Petrobras (PETR4), Direcional (DIRR3), Mercado Livre (MELI34), Banorte, GAP, Fibra Uno, Walmex e Aguas Andinas, e cortou PetroRio (PRIO3), CCR (CCRO3), Vibra (VBBR3), Vesta, FEMSA, Orbia, SQM e Enel Chile.
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