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Abertura de Mercado: Mercados interrompem perdas no exterior

O dia começa com um tom mais positivo nos mercados internacionais, apesar da ausência de sinais
claros na ata do Federal Reserve sobre os próximos passos de sua política monetária – o que resulta
em uma redução nas apostas de que o primeiro corte de juros viria em março, ainda que essa hipótese
ainda seja majoritária.

Assim, além dos ajustes técnicos, os investidores parecem reagir a alguns dados chineses, que subiram ao maior nível em quatro meses, aumentando o otimismo em relação à segunda maior economia do mundo e o desempenho das principais commodities.

Por falar nelas, os contratos futuros do petróleo operam em alta, ampliando robustos ganhos de mais de 3% da sessão anterior, mas os preços futuros do minério de ferro recuaram em Singapura, após três altas seguidas, em um momento em que a oferta e os estoques chineses de aço aumentam e algumas siderúrgicas planejam paradas para manutenção.

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Diante disso, o dia pode ser novamente de leves ganhos para o Ibovespa – de fato, o EWZ, principal ETF brasileiro negociado em Nova York, subia um pouco no pré-mercado. Ainda assim, os sinais de desgastes na relação entre o Congresso e o Governo podem continuar exercendo pressão sobre a trajetória dos juros futuros, limitando de alguma forma o desempenho dos ativos locais.

Agenda econômica 04/01:

Brasil: Além dos índices dos gerentes de compras (PMIs) do setor de serviços e o composto (10h00), o
Tesouro realiza o primeiro leilão de títulos públicos prefixados de 2024 (11h00), sem mencionar a
publicação da nota do Banco Central sobre as operações de crédito em novembro (8h30) e o balanço
da Fenabrave sobre as vendas de veículos novos em dezembro (10h30).

EUA: Destaque para dois dados referentes ao emprego: a geração de postos no setor privado, segundo
leitura da ADP (10h15), e os pedidos semanais de auxílio-desemprego (10h30). Serão publicados
também os índices dos gerentes de compras (PMI) do setor de serviços e o composto (11h45).

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Europa: O índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro, que engloba os setores
industrial e de serviços, ficou em 47,6 em dezembro, inalterado em relação a novembro, segundo
pesquisa final divulgada pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank. O número
definitivo de dezembro veio acima da leitura preliminar e da expectativa de 47 em ambos os casos. O
PMI de serviços, por sua vez, subiu marginalmente entre novembro e dezembro, de 48,7 a 48,8,
atingindo o maior patamar em cinco meses, também superando a prévia e o consenso de 48,1.

China: O índice de gerentes de compras (PMI) composto subiu de 51,6 em novembro para 52,6 em
dezembro, segundo informaram a S&P Global e a Caixin, na maior taxa de crescimento registrada desde
maio. Enquanto isso, o PMI de serviços passou de 51,5 em novembro para 52,9 em dezembro.

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