Sem notícias relevantes que possam ser referência para os negócios, o dólar inicia a sessão desta quarta-feira (10) em leve baixa, com oscilações reduzidas, em dia de compasso de espera pelos dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil, a partir de quinta-feira (11). A queda discreta compensa em parte a alta de 0,74% registrada na última terça-feira (9) pela moeda americana.
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A política monetária dos EUA e de outras regiões, como a Europa, segue no radar do investidor. O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse que as perspectivas econômicas da zona do euro “estão inclinadas para baixo” e que o comportamento do crescimento está “mais decepcionante”. Segundo ele, é possível que o bloco tenha entrado em recessão técnica no segundo semestre de 2023.
Em discurso feito durante evento em Madri, capital espanhola, Guindos disse ainda que o rápido ritmo de desinflação observado na zona do euro em 2023 deverá desacelerar em 2024 e pausar temporariamente no começo deste ano.
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No Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou que disponibilizará nesta quarta-feira mais R$ 3 bilhões para operações de crédito no âmbito de programas do Plano Safra 2023/24. Com o novo aporte, os recursos ainda disponíveis nos diferentes Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) a serem repassados pelo banco de fomento somam R$ 8,5 bilhões, tendo prazo de utilização até junho de 2024.
Às 9h45, o dólar à vista era negociado a R$ 4,8948, em baixa de 0,23%. O dólar futuro para fevereiro recuava 0,22%, para R$ 4,9080. O Dollar Index (DXY), que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, tinha baixa de 0,09%, para 102,482 pontos.