O Itaú BBA revisou seu modelo da Vale (VALE3), com novos guidances da companhia em relação a despesas de capital, volumes e custos, incorporando também as últimas projeções macroeconômicas e de custo de capital do banco. A casa manteve a recomendação outperform (equivalente a compra) e ajustou seu preço-alvo para o final de 2024 de US$ 19,00 para US$ 18,00 por ADR, o que ainda representa 20,6% de potencial de alta sobre o preço atual.
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O relatório destaca que, apesar da redução no preço-alvo, a recomendação outperform para a companhia é mantida devido à expectativa de um sólido retorno para o acionista, geração de fluxo de caixa decente e um valuation atrativo. O múltiplo ajustado EV/Ebitda para 2024 está em 3,7 vezes, considerado pelo banco como ainda acessível em comparação com os níveis históricos, e consolidando a Vale como a principal escolha no setor de Aço e Mineração na América Latina para o Itaú.
A previsão do BBA de retorno total para os acionistas em 2024 é de 35%, composta por um aumento de 21% no valor presente líquido (DCF) e um rendimento de dividendos de 14%. O banco de investimentos destaca que as dinâmicas de mercado devem permanecer ajustadas até 2024, impulsionadas por medidas de estímulo nos setores de infraestrutura e habitação social, juntamente com uma oferta sazonalmente mais fraca.
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“Os preços do minério de ferro têm oscilado em torno de US$ 130-140/tonelada nas últimas semanas, apoiados pelas expectativas de um aumento na demanda de aço na China demanda de aço na China após o anúncio de dois pacotes de estímulo no país. Juntos, os dois pacotes, voltados para infraestrutura e habitação social, devem chegar a US$ 280 bilhões recentemente, o que poderia compensar um mercado imobiliário lento.
Em suma, prevemos uma dinâmica de oferta e demanda um pouco apertada para o setor de minério de ferro em 2024, com uma produção de minério de ferro sazonalmente mais fraca no primeiro trimestre de 2024 e uma produção de aço ainda resiliente na China”, avalia o Itaú.
A revisão ascendente da curva de preços do minério pelo BBA levou a estimativas médias de US$ 120/tonelada para 2024 e US$ 105/tonelada para 2025, com uma projeção de longo prazo ajustada para US$ 80/tonelada em termos reais, considerando os custos marginais de produção influenciados pelas pressões inflacionárias.
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