O S&P Global Ratings revisou o modelo para a Petrobras (PETR4), classificando-a como moderadamente negativa no critério de gestão e governança (managment & governance) e concedendo rating ‘BB’ na escala global e ‘brAAA’ em escala nacional.
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“A perspectiva estável de nossas classificações para a Petrobras reflete a perspectiva estável do Brasil, uma vez que a classificação soberana atualmente limita nossas classificações para a empresa”, diz o relatório.
A avaliação M&G moderadamente negativa da agência de riscos aponta para certas fraquezas na gestão e governança que afetam a solidez de crédito da Petrobras. Isso ocorre, segundo o S&P, devido a preocupações sobre a eficácia do conselho e sua capacidade de proteger os interesses de todos os stakeholders (pessoas ou gestões interessados em um projeto) da empresa, incluindo riscos de potencial interferência do governo na política de preços de combustíveis da Petrobras, o que poderia prejudicar sua lucratividade e fluxo de caixa, como ocorreu no passado.
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Há também um histórico de altas taxas de rotatividade no conselho da Petrobras, resultando em saídas de gestores executivos, aponta o relatório.
Ao atribuir a nova avaliação M&G e rebaixar a classificação ‘bbb-‘ devido a fraquezas de governança, a agência também revisou seu modificador de análise de classificação comparativa de negativo para neutro.
“O modificador negativo anterior refletia o histórico ainda limitado de lucratividade sólida e baixa alavancagem da Petrobras sob várias administrações, dadas os riscos de governança resultantes das indicações do acionista controlador (o acionista controlador (o governo) que nomeia a maioria do conselho de administração da empresa”, diz o relatório.