O Itaú BBA iniciou a cobertura de CVC (CVCB3) com recomendação outperform (equivalente a compra) e um preço-alvo de R$ 5,1, mencionando que enxerga “céus azuis” para a empresa e para o setor de turismo, que “a cada trimestre tem se aproximado mais dos níveis pré-pandêmicos”.
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O time de analistas da casa espera que o mercado revise suas estimativas de lucro “à medida que a companhia entrega resultados promissores, que começaram no terceiro trimestre de 2023 com uma grande melhora na taxa ‘take rate’ (espécie de comissão, quanto se ganha sobre operação)”, escrevem.
Eles consideram que o desempenho fraco da CVC, com queda de 12% em um mês e de cerca de 25% em 12 meses, faz com que este seja um bom “ponto de entrada” para a exposição ao papel, ainda que a expectativa seja de que a empresa comece a reportar lucro líquido consolidado positivo apenas na segunda metade de 2024.
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O Itaú BBA ressalta ainda que a empresa “fez mudanças transformacionais em sua alta administração em 2023, trazendo de volta alguns ex-funcionários ao mesmo tempo em que a família do fundador voltou a ser acionista”. Após realizar um reperfilamento de dívida e captar R$ 776 milhões para reforçar a estrutura de capital, a CVC adotou um novo plano de negócios “voltado ao básico”, com foco em produtos exclusivos, aumento de produtividade, melhoria do mix de produtos e redução de despesas, aponta a casa.
O preço-alvo de R$ 5,1 do banco para a CVC representa um potencial de valorização de 52,2% sobre o fechamento da última segunda-feira (15).