O pregão da Bolsa desta sexta-feira (19) foi de bastante volatilidade nos preços dos ativos. Internamente, o mercado ameaçou mais uma sessão de queda, tendência essa que foi revertida já durante a tarde, à medida em que os índices de Nova York aceleravam os ganhos.
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Por lá, as perspectivas otimistas em relação à inteligência artificial apoiaram o avanço das bolsas, com os índices Dow Jones e S&P renovando máxima histórica de fechamento, apesar da nova alta dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano). Mais cedo, na Europa, as bolsas recuaram, pressionadas pelo resultado fraco das vendas no varejo do Reino Unido.
Voltando ao mercado doméstico, a queda das principais blue chips (grandes corporações) ligadas a commodities pressionou a Bolsa, que ensaiou reação a partir da alta dos papeis do setor financeiro e demais ações de setores cíclicos. Entre altas e baixas, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 0,25%, aos 127.636 pontos e volume financeiro de R$ 27,4 bilhões.
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Nos demais mercados, o dólar fechou praticamente estável, aos R$ 4,93, e os juros futuros tiveram direções distintas.
Agenda desta sexta-feira
A agenda desta sexta-feira reservou a leitura do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) –, que ficou estável na leitura mensal de novembro, dentro do esperado pelo mercado.
Na próxima semana, saem os primeiros dados de inflação do Brasil em 2024, com destaque para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15, uma prévia do IPCA mensal) e, nos Estados Unidos, serão divulgados dados de atividade, com a prévia do PIB do quarto trimestre de 2023.
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