O Itaú BBA espera números mistos para o quarto trimestre de 2023 da Ambev (ABEV3), com as divisões Brazil Beer e América Central e Caribe (CAC) superando mais uma vez as unidades América Latina Sul (LAS) e Canadá.
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A previsão é de um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado de R$ 7,5 bilhões, com margem de 34,4%, alta anual de 310 pontos-base e trimestral de 200 pontos-base. O lucro líquido deve ser de R$ 4,6 bilhões, aumento de 19% na comparação trimestral, já que “menores despesas financeiras devem compensar parcialmente uma alíquota de imposto mais alta”, dizem os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto, Daniel Sasson e Larissa Pérez.
“Concordamos que os ventos favoráveis do custo do produto vendido (COGS) na divisão Brazil Beer devem impulsionar um momento positivo para a empresa, mas estamos mantendo nossa posição neutra em relação ao nome principalmente por causa de um valuation (valor do ativo, cálculo em que é possível estimar o preço mais provável do ativo ou empresa em dado momento) relativamente alto”, escreve o Itaú BBA em relatório.
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A recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 17, potencial valorização de 27,3% sobre o fechamento de sexta-feira (19).