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Educação Financeira

Como sair de dívidas e poupar em 2024? Especialistas dão o passo a passo

Veja o que as educadoras financeiras dizem sobre como transformar a sua vida financeira para melhor

Como sair de dívidas e poupar em 2024? Especialistas dão o passo a passo
(Foto: Getty Images/Reprodução)

O número de inadimplentes no Brasil cresceu de 69,4 milhões em dezembro de 2022 para 71,1 milhões em dezembro de 2023, uma alta de 2,44% no comparativo anual, segundo dados do Mapa da Inadimplência do Serasa. Para ajudar as pessoas que se encontram nessa situação, o E-Investidor fez uma live, apresentada pelo repórter Isaac de Oliveira, com a participação de Saraí Molina, da Ágora Investimentos, e Gabriela Cabral, educadora financeira da Fin4She, para falar sobre como sair das dívidas e começar a guardar dinheiro em 2024.

A live realizada nesta quarta-feira (23) faz parte da programação da Semana da Educação Financeira, promovida pelo E-Investidor entre os dias 22 e 26 de janeiro. Neste período, uma série de conteúdos especiais serão publicados com o objetivo de auxiliar o leitor a colocar suas finanças em dia e aprofundar seus conhecimentos sobre o mercado financeiro.

As duas educadoras financeiras reconhecem que um dos grande problemas para a alta no endividamento está na desvalorização do salário do brasileiro. Segundo Gabriela Cabral, a perda do poder de compra dos últimos dez anos pesou. “O poder de compra foi corroído mais que pela metade em dez anos, principalmente se você o compara os preços dos alimentos”, afirma.

Saraí Molina, da Ágora Investimentos, lembra que o preço dos automóveis também foi um fator que pesou na balança. “Olha o tanto que o carro subiu e os salários das pessoas não acompanharam. Hoje em dia para comprar um carro zero com direção hidráulica o consumidor não paga menos que R$ 100 mil”, diz.

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No entanto, nem tudo se deve somente ao poder de compra dos salários. A especialista da Ágora comenta que parcelar as compras no cartão de crédito tem sido uma grande armadilha para os brasileiros. “O consumidor começa a comprar parcelado de forma descontrolada e no final do mês ele observa que que a fatura está muito alta. É nesse momento que acaba se endividando fortemente, pois corre o risco de não ter o dinheiro para pagar”, diz Molina.

Organização dos gastos

A educadora financeira comenta ainda que para sair dessa situação o consumidor precisa separar os gastos e fazer uma boa planilha para saber para onde vai o dinheiro. “O brasileiro deve se planejar  dividindo o salário em três categorias: gastos fixos, não essências e investimentos ou dívidas. Depois isso, deve deixar 50% para gastos fixos, 30% para gastos não essências e 20% para investimentos ou pagamento de dívidas”, explica Molina.

Com essa organização, o consumidor deve começar a poupar, seja para um objetivo em específico seja para quitar as dívidas. Para isso, as educadoras financeiras comentam que o primeiro passo consiste em cortar gastos em itens não essenciais.

Gabriela Cabral, da Fin4She, comenta que essa redução de custos pode ocorrer por meio de itens que o indivíduo não usa com frequência. “Um prova disso são os streamings (serviço de vídeos pela internet, como Netflix e Disney+), as vezes os consumidores pagam dez usam apenas um. É melhor cancelar os outros nove”, argumenta Cabral.

Renda extra

Além do corte de gastos, elas comentam que se houver oportunidade, o consumidor pode procurar uma renda extra. “A renda extra é algo complicado, pois existem indivíduos que trabalham muito, como aqueles que têm jornada aos sábados. Mas existem aplicativos que possuem vagas freelancer interessantes, sendo uma boa oportunidade para quem tiver tempo para isso”, explica Gabriela Cabral.

Já para quem está muito endividado, a educadora financeira da Ágora comenta que o melhor passo está em negociar as obrigações. “Para reduzir a dívida, o ideal é negociar. A pessoa deve explicar a sua situação para o credor. Além disso, temos o programa Desenrola Brasil, que foi lançado pelo governo para os brasileiros quitarem as suas dívidas, vale a pena checar se você não se enquadra no programa”, afirma Molina.

Já Gabriela Cabral explica que antes de investir o consumidor deve quitar toda a sua dívida. “O importante é você se preocupar em quitar as suas dívidas. Depois disso, você pode pensar em investir”, afirma Cabral.

Por fim, a especialista da Ágora diz acreditar que após a fase de quitação de dívidas, o consumidor deve fazer o teste do perfil de investidor e iniciar os investimentos com 20% do salário. “Antes de fazer o investimento, você deve fazer a análise do perfil do investidor. Existem as opções mais conservadoras, como o Tesouro Direto, além de outras mais arriscadas, como ações e criptomoedas. O ideal é sempre o consumidor respeitar o seu perfil”, conclui Molina.

Veja o vídeo completo da live sobre como sair das dívidas e começar a guardar dinheiro.

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