O que este conteúdo fez por você?
- A colunista é CEO da instituição Atom Educacional, sócia fundadora do Instituto Êxito e está há mais de 11 anos atuando no mercado financeiro
- A busca por retornos rápidos e de risco está entre os principais erros do investidor iniciante, aponta ela
O mundo dos investimentos tem um leque de opções e oportunidades dentro do mercado financeiro. Sendo assim, ler sobre o assunto e aprender com profissionais do segmento pode render bons resultados, tanto para quem quer começar a investir, quanto para quem já domina a área.
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Para a série especial do E-Investidor, a colunista Carol Paiffer traz 6 dicas de como investir melhor. A CEO da instituição Atom Educacional e sócia fundadora do Instituto Êxito é formada em administração, está há mais de 11 anos atuando no mercado financeiro e tem muito a dizer sobre como você pode utilizar seu dinheiro de forma inteligente, cautelosa e rentável. Confira.
1. Investir deve ser um hábito
Segundo Paiffer, investir não deve ser um ato realizado uma única vez ou somente quando sobra dinheiro. Ele deve fazer parte dos seus hábitos e compor a estratégia em busca do seu objetivo.
Além disso, estudar sobre o assunto também é importante, uma vez que o conhecimento na área diminui a possibilidade de que você se torne refém da opinião dos outros e aumenta a sua autonomia sobre seu próprio dinheiro.
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“É fundamental saber os tipos de investimento que existem, para que o seu perfil de investidor esteja bem alinhado e para que você possa desenvolver um planejamento”, afirma.
2. Cuidado com os investimentos agressivos
Muitas vezes, quando alguém começa a investir, observa-se um erro que conduz à frustração e até mesmo ao fracasso: a busca por retornos rápidos e de risco.
Carol enfatiza que esta é uma falha clássica: investir e esperar ganhar dinheiro “para ontem”, sem levar em consideração os seus objetivos iniciais, desejos concretos e um planejamento a partir do que de fato combina com o seu perfil financeiro.
3. Títulos do governo e fundos são uma boa opção para começar
Para começar a investir, Carol recomenda escolher o tipo de investimento com o qual, segundo ela, você pode “dormir à noite”, ou seja, que você entendeu o risco que está correndo.
Um bom exemplo são os títulos do governo, tipo de investimento em renda fixa no Brasil. Outra opção é o fundo, já que este tem o apoio do gestor, alguém que tem a certificação para poder comprar e vender, tomar decisões e definir estratégias no segmento.
4. O que não pode faltar na sua carteira
Para ela, estes três tipos de investimento não podem ficar de fora da sua carteira:
- Um investimento em renda fixa: pode ser um fundo ou títulos do governo;
- Um investimento em ações: um fundo multimercado ou em ações, para que você possa ganhar com a valorização da empresa e com os dividendos (parte do lucro obtido pelas companhias que é compartilhado com os investidores) que são distribuídos;
- Um investimento em fundo imobiliário: tipo de investimento mais tradicional no Brasil.
5. Faça uma boa gestão de risco
Para investir, é fundamental entender o risco a ser enfrentado, de modo a evitar abalos emocionais mais severos.
Nesse contexto, Paiffer enfatiza que é de suma importância o autoconhecimento, para que a própria pessoa avalie os tipos de investimento que a deixam mais confortável. Assim, ao fazer uma boa gestão de risco, o lado emocional pode ficar mais equilibrado.
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Por exemplo, quando uma pessoa compra uma ação e não coloca o stop loss (mecanismo utilizado para impedir a desvalorização de um papel antes que o preço de uma ação ou ativo semelhante caia ainda mais), ela pode comprometer seu emocional de forma desnecessária.
“Nesse cenário, a pessoa vai ver as suas ações e investimentos caírem ou subirem na contramão do que se espera, sem ter colocado um limitador, que hoje é muito comum em qualquer plataforma”, ressalta.
6. Não use dinheiro de curto prazo
Evite usar o dinheiro que você precisa a curto prazo para correr risco. O mercado é volátil e tudo pode mudar rapidamente. Segundo a especialista, mesmo que você esteja em um cenário positivo dentro da própria Bolsa, alterações podem acontecer a qualquer momento. Afinal, o que ocorre até mesmo na Europa ou nos EUA, por exemplo, pode refletir nos investimentos no Brasil.