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Colunista

Navegando na incerteza: o futuro da taxa de juros com o Copom

Ao que tudo indica, o comitê reduzirá a taxa Selic para 11,25% ao ano na quarta-feira (31); há espaço para mais

Por Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos

30/01/2024 | 8:14 Atualização: 30/01/2024 | 8:14

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Copom. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Copom. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduzirá, ao que tudo indica, a taxa básica de juros (Selic) para 11,25% ao ano na quarta-feira (31). Será a quinta reunião seguida com corte de juros, a primeira de 2024. Se para o anúncio dessa reunião existe uma unanimidade, para a taxa final do ciclo de queda da Selic as opiniões variam bastante. Vamos analisar as duas correntes, a que enxerga um patamar de juros menor que o consenso do mercado e a que vê a Selic em um nível mais alto que a previsão.

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O Boletim Focus do BC, que colhe o sentimento de agentes do mercado, aponta para uma previsão de taxa de juros ao final de 2024 em 9% ao ano. Porém, muitos defendem que a trajetória de queda exigirá que o ciclo seja encerrado antes de dezembro de 2024. Neste caso, existem duas preocupações principais, que indicam uma postura mais cautelosa por parte da autoridade monetária.

A primeira preocupação vem da inflação doméstica. Por mais que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – medição oficial da inflação no Brasil – de 12 meses tenha surpreendido, fechando 2023 em 4,6%, abaixo do limite superior da meta de 4,75%, com uma perspectiva de retomada da demanda no varejo também deve surgir uma pressão nos preços ao longo dos próximos meses, o que frustraria a expectativa de 3,86% de IPCA para 2024.

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O segundo tema que preocupa envolve a demora dos Estados Unidos para começar seu ciclo de corte dos juros, que diminui o espaço para o Copom agir no Brasil. Se os EUA deixam os juros em 5,5% por mais tempo, cortes na Selic incentivam o fluxo de recursos para a economia norte-americana, o que desvaloriza o câmbio e estimula a inflação brasileira.

Ainda, poderíamos considerar um terceiro ponto: a trajetória das commodities agrícolas. Com os efeitos do fenômeno climático El Niño já estamos observando problemas em plantações e colheitas de safra, o que pode sustentar os preços do setor em patamares mais elevados.

Argumentos para a Selic menor

Ao mesmo tempo, existem argumentos para uma Selic menor. Nos últimos seis meses, o IPCA vem registrando uma dispersão, quantidade de itens subindo ao mesmo tempo, de 50%, a inflação de serviços rodando na média em 0,45% e a de serviços subjacentes, itens menos voláteis de serviços, em 0,27%. Patamares que indicam uma trajetória controlada dos preços, para 2024.

Na questão internacional, houve uma postura precipitada de agentes do mercado. Em 2023, investidores se viram frustrados com a taxa de juros dos Estados Unidos indo para 5,5% ao ano, quando a maior parte do mercado acreditava que o ciclo de alta seria encerrado em patamares menores. Após o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) sinalizar em novembro que encerrou o ciclo de alta das taxas, operadores se precipitaram e começaram a discutir corte de juros no primeiro trimestre de 2024.

A previsão, porém, não parece condizente com o que vem sendo dito por dirigentes do Fed. O início do ciclo de corte em maio ou junho não significa um quadro negativo. Apenas uma posição mais cautelosa do Fed.

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Na visão para 2024 como um todo, em dezembro os dirigentes reduziram de 5,1% para 4,6% a projeção de juros no final do ano. Ou seja, estão mostrando mais otimismo, o que não exige que o movimento se inicie logo –  situação que mitiga o argumento da desvalorização excessiva do real em 2024.

Outro ponto importante, o ritmo de corte em 0,50 ponto porcentual por reunião joga a favor do Copom. Depois desta quarta-feira, os próximos encontros do comitê brasileiro ocorrerão em 20 de março, 08 de maio, 19 de junho, 31 de julho, 18 de setembro, 06 de novembro e 11 dezembro. Seguindo o mesmo ritmo, no final de julho a taxa estaria em 9,25% ao ano, ainda acima da previsão do Boletim Focus – e já no segundo semestre, quando os próprios dirigentes de bancos centrais o enxergam como um período de corte de juros. Ainda restariam três reuniões para seguir cortando a taxa Selic.

Historicamente, vemos o presidente do BC, Roberto Campos Neto, preferindo ciclos mais rápidos. Algo que se mostrou verdadeiro no primeiro corte, escolhendo baixar a taxa em 0,5 ponto porcentual e não em 0,25 ponto porcentual, o que sugere que o ciclo será acelerado em algum momento.

Sobre intensidade, vemos que existe uma pressão da classe política por uma Selic menor. O relatório de crédito do banco central ainda nos mostra um endividamento das famílias em 47,6% com custo médio, em crédito livre, de 54,9%. O Serasa ainda nos mostra um crescimento de 197% no número de empresas em recuperação judicial.

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Por mais que o objetivo principal seja controlar a inflação, esses elementos também são avaliados na hora da decisão de juros. Sugerindo um espaço para corte maior do que os 9% precificados atualmente.

Revisão das estimativas

Pensando em investimentos, em abril de 2023 avaliamos na RB que a taxa projetada de 10% para o final de 2024 nos parecia exageradamente cautelosa. Quem seguiu a estratégia sugerida na época em renda fixa obteve 25% de rendimentos acumulados até hoje. Assim, estamos mais otimistas que o mercado, acreditando que em 2024 será possível levar a Selic para 8,5% ao ano.

Indo um pouco mais além, notamos apenas mais uma instituição financeira acreditando que a Selic irá para 7,5% ao ano no final de 2025 – o que mais uma vez nos parece uma oportunidade de ganho em renda fixa. Compreendemos os riscos, mas avaliamos que as projeções parecem mais razoáveis caminhando para um cenário favorável a uma taxa menor.

Argumentos para reduzir mais ou menos os juros sempre estarão disponíveis aos dirigentes, o que nos leva a sair um pouco dos números e focar mais nas pessoas que tomam a decisão sobre a Selic. Atualmente nos parece que elas preferem ir para patamares menores, mesmo que isso exija uma pausa no meio do ciclo de queda dos juros.

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