As ações do Magazine Luiza (MGLU3) inverteram o sinal ao longo do dia e fecharam em queda nesta segunda-feira (29). Após chegarem a subir mais de 7% no início da sessão, os papéis da varejista terminaram o pregão em baixa de 0,48%, cotados a R$ 2,07, na mínima diária.
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No domingo (28), a empresa anunciou ao mercado que irá aumentar o seu capital em até R$ 1,25 bilhão. A operação conta com recursos da família Trajano, que entrará com aporte de R$ 1 bilhão, e participação do BTG Pactual (BPAC11).
De acordo com a empresa, o processo tem por finalidade acelerar investimentos em tecnologia, incluindo a expansão do Luizalabs – a área de inovação do Magalu – e a evolução da plataforma de marketplace. Os recursos também devem contribuir para a otimização da estrutura de capital da companhia.
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O comunicado da varejista ainda destacou que a operação é uma demonstração de confiança dos controladores na companhia e em seu modelo de negócios, com potencial de aumentar sua participação acionária de 56,4% para 58,4% do capital total.
Nesta matéria, analistas ouvidos pelo E-Investidor explicam o que esperar dos papéis da empresa daqui para frente.De modo geral, o entendimento é de que o aumento de capital ajuda a conquistar a confiança do mercado e pode ser encarado como um “combustível extra” para as contas da companhia, que também pode ser beneficiada pelas novas quedas da Selic em 2024.
A baixa dos papéis no pregão, após uma recepção otimista com a operação, pode ser explicada pela valorização dos juros futuros na sessão, movimento que levou grande parte do setor de varejo a encerrar no campo negativo. Casas Bahia (BHIA3) liderou das perdas do segmento, em desvalorização de 4,71%, após o Citi cortar o preço-alvo dos papéis e projetar que o quarto trimestre de 2023 deverá ser desafiador para a empresa.