Os contratos dos metais básicos fecharam, majoritariamente, em alta, com o cobre computando um avanço de mais de 1%. O movimento refletiu o ajuste de preços diante da desvalorização do dólar, moeda que serve de referência para as cotações das commodities, após dados do varejo nos Estados Unidos abaixo do esperado.
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O níquel cedeu em meio a sinais que apontam condições desfavoráveis para exploração do metal diante dos preços baixos. Hoje, a BHP informou que fará uma baixa contábil mais acentuada do valor de seu negócio de níquel na Austrália.
Na Comex, divisão da New York Mercantile Exchange, o contrato do cobre para março subiu 1,56%, a US$ 3,7580 por libra-peso. O contrato para três meses da tonelada do metal avançava 1,49%, a US$ 8.323,00, na London Metal Exchange (LME), às 15h10 (de Brasília). No mesmo horário, o contrato da tonelada do níquel para três meses perdia 0,52%, a US$ 16.235,00 na LME.
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A BHP anunciou uma das maiores baixas contábeis das operações de níquel da indústria de mineração desde que os preços do metal para baterias começaram a cair no ano passado, ilustrando como os produtores não esperam uma recuperação tão cedo, à medida que o crescimento das vendas de veículos elétricos desacelera. A BHP disse que reduziria o valor de negócio de níquel na Austrália Ocidental em cerca de US$ 2,5 bilhões e poderia suspender suas atuais operações na região por um tempo se as condições permanecerem fracas, segundo comunicado da companhia.
Ainda na LME, o contrato de três meses da tonelada do zinco saltava 2,12%, a US$ 2.362,50 a tonelada. O contrato do chumbo subia 1,16%, a US$ 2.045,00. O estanho ganhou 0,29%, a US$ 27.345,00. O alumínio cedia 0,54%, a US$ 2.225,00.