Na última quarta-feira (21), após as ações da Oi (OIBR3) estarem en ênfase e entre os principais destaques positivos do mercado brasileiro pela segunda sessão consecutiva, a companhia precisou esclarecer à B3 se houve algum fato que justificasse a forte oscilação.
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“Tendo em vista as últimas oscilações registradas com os valores mobiliários de emissão dessa empresa, o número de negócios e a quantidade negociada, conforme abaixo, vimos solicitar que seja informado, até 22/02/2024, se há algum fato do conhecimento de V.S.a. que possa justificá-los”, questionou o ofício da B3.
Após isso, em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a Oi respondeu que “não há fatos ou atos relevantes que em seu entendimento possam justificar possíveis oscilações atípicas no número de negócios e na quantidade negociada de ações da Companhia, além daqueles amplamente já divulgados ao mercado”.
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Apesar disso, a empresa afirmou que a Nova Versão do Plano de Recuperação Judicial apresentada nos autos do processo de Recuperação Judicial em 06 de fevereiro e objeto de Fato Relevante divulgado na mesma data pode ter contribuido para tais ocilações. Além do blow out de informações discutidas com credores.
Vale citar que, de acordo com reportagem de Beatriz Rocha para o E-Investidor, em fevereiro, os ativos da Oi apresentam um desempenho positivo. No acumulado do mês, as ações OIBR4 registram valorização de 50%, já os papéis OIBR3 sobem 100%. Considerando o ano de 2024, os números também são altos, com ganhos de 39,88% e 93,75% para as ações preferenciais e ordinárias, respectivamente.
Apesar de nenhuma justificativa concreta, por volta das 12h22 desta quinta-feira (22), os papéis da Oi seguem avançando com alta de 4,23% a R$ 1,48.
Colaborou: Vitória Tedeschi.
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