Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa pela segunda sessão seguida, em um movimento que evidenciou a dificuldade do metal em prolongar os ganhos e manter um patamar sustentável acima de US$ 8.600,00 por tonelada, segundo analistas.
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O níquel freou a sequência de ganhos, após o insumo avançar cerca de 7% na semana passada. Outros metais tiveram desempenhos mistos, em dia sem catalisadores relevantes no mercado amplo. Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio, agora mais líquido, fechou em baixa de 1,69%, a US$ 3,8345 por libra-peso.
Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses cedia 1,26%, a US$ 8.451,00, às 15h17 (de Brasília). Na LME, no mesmo horário, a tonelada do níquel recuava 1,91%, aos US$ 17.165, em um ajuste após o ganho de mais de 7% no acumulado semanal. A tonelada do alumínio, no entanto, subia 0,14%, a US$ 2.187,00 e do zinco tinha alta de 0,41%, a US$ 2.426,50. O contrato do estanho recuava 0,83%, a US$ 26.145,00. A cotação do zinco subia 0,41%, a US$ 2.426,50. O contrato do chumbo era negociado a US$ 2.097,00, em baixa de 0,12%.
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No noticiário corporativo relacionado a metais básicos, a Alcoa avançou para consolidar sua posição como um dos maiores produtores mundiais de bauxita e alumina, fazendo uma oferta de US$ 2,2 bilhões para comprar a australiana Alumina. O interesse da Alcoa pela Alumina representa uma aposta em commodities que têm um papel importante na transição energética, já que o alumínio é usado em grandes quantidades para fabricar veículos elétricos e infraestrutura de energia renovável.
A norte-americana Alcoa disse, em comunicado divulgado no domingo, que o acordo também a tornaria menos dependente de terceiros para o abastecimento de suas refinarias e mais capaz de resistir às oscilações nos preços das commodities.
*Com informações da Dow Jones Newswires