A valorização das commodities e o resultado abaixo do esperado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de fevereiro apoiaram a forte alta do Ibovespa na sessão desta terça-feira. Como destaque da agenda econômica doméstica, o índice de inflação acelerou na passagem de janeiro para fevereiro, de 0,31% para 0,78% na variação mensal, resultado ligeiramente abaixo da expectativa do consenso da Bloomberg (+0,83%).
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Já em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,49%, acima dos 4,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Na bolsa, o principal índice da B3 avançou 1,61% aos 131.689 pontos, com giro financeiro de R$ 21,8 bilhões. O índice contou com a alta das ações da Vale e demais papéis do segmento metálico, e dos grandes bancos, ao mesmo tempo que o recuo dos juros futuros favoreceu alguns papéis mais sensíveis à política monetária.
No câmbio, o dólar apresentou recuo em relação ao real, de 0,97%, cotado a R$ 4,93. Já nos juros, o dia foi de fechamento da curva, em movimento influenciado tanto pelo IPCA-15 menor que o esperado, como também pelo Boletim Focus, que sinalizou queda na mediana das estimativas de inflação para 2024 e 2025.
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No exterior, o principal nome do Tesouro americano, Janet Yellen, se mostrou otimista com a economia dos EUA, descartando a possibilidade de recessão no curto prazo. No entanto, os índices de Nova York encerraram o dia exibindo sinais mistos, bem como os rendimentos dos Treasuries.
Já na Europa, a maioria dos índices encerrou a sessão em alta a partir de balanços corporativos, além de reagirem positivamente a um indicador que apontou ligeira melhora na confiança do consumidor alemão. Para amanhã, o destaque da agenda será a divulgação da segunda leitura do PIB do 4T23 dos EUA.
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