A agenda econômica dos Estados Unidos desta quinta-feira trouxe informações mistas sobre a economia americana. Por lá, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) teve alta mensal de 0,3% em janeiro, acelerando em relação a dezembro, no entanto apresentou avanço de 2,4% em base anual, desacelerando o ritmo de alta.
Já o núcleo do PCE apresentou comportamento similar, ganhando força no mês e perdendo na taxa anual. Além disso, a renda pessoal e os gastos com consumo superaram as estimativas, e os números semanais de pedidos de auxílio desemprego vieram maiores que o esperado.
No saldo final, alguns analistas avaliaram o conjunto dos dados de inflação, consumo e renda como um obstáculo para o Fed cortar juros antes de junho – principalmente depois da força do CPI de janeiro.
E em meio a este cenário no mínimo confuso, os juros dos Treasuries operam com viés de alta no início da tarde, com exceção dos retornos dos títulos com vencimento de 10 anos que recuam, enquanto entre os índices de Nova York, Dow Jones recua e S&P500 e Nasdaq operam próximos da estabilidade.
Na Europa, as bolsas encerraram o dia com sinais mistos.
Por aqui, às 13h48, o Ibovespa caía 0,87% aos 129.046 pontos, sequenciando o forte movimento negativo da véspera, porém ainda sustentando alta mensal de 1,01%, nesta que é a última sessão de fevereiro.
Em meio à incerteza sobre a política monetária dos EUA e diante de recentes ruídos políticos, as ações de grandes bancos cedem, assim como as da Petrobras, apesar do recuo leve do petróleo no exterior.
No câmbio, o dólar opera em leve alta em relação ao real, de 0,05% cotado a R$ 4,97, enquanto nos juros o viés da curva a termo é de baixa, apesar da compressão observada na maioria dos vencimentos dos Treasuries.
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