O humor volta a azedar no exterior nesta terça-feira (5), desta vez em reação às perdas majoritárias registradas pelas bolsas asiáticas, após os anúncios da China não animarem muito os investidores, na abertura do Congresso Nacional do Povo.
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No início da reunião legislativa, a China estabeleceu meta de crescer “em torno de 5% este ano”, a mesma do ano passado. Porém, agora em 2024, será mais difícil cumprir esse objetivo, visto que muitos dos estímulos decorrentes das medidas tomadas durante a pandemia de Covid-19 devem diminuir.
Além disso, o país anunciou um aumento de seu orçamento de defesa em 7,2% e planos de emitir o equivalente a US$ 139 bilhões em títulos ultralongos especiais.
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As principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York estão no campo negativo nesta manhã. O dólar ganha força ante outras moedas. Os contratos futuros do petróleo operam em baixa, ampliando as perdas da última segunda-feira (4). Os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 0,69% na madrugada em Dalian, na China.
Diante da maior cautela em outros mercados, é provável que os ativos domésticos não tenham tração nesta terça.
Em paralelo, as negociações políticas em torno da pauta econômica e fiscal do Governo no Congresso Federal seguem limitando o interesse dos investidores em aumentar o risco em seus portfólios, privilegiando ainda os ativos de renda fixa.
Agenda econômica
Brasil: Estão previstos o relatório Focus (8h25) e os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto e de serviços em fevereiro (10h). Entre os eventos, o vice-presidente Geraldo Alckmin participa do Encontro Nacional da Indústria e Serviços (8h).
A Comissão de Infraestrutura do Senado realiza debate sobre o preço das passagens aéreas (9h), a ministra do Supremo Tribubnal Federal (STF), Carmen Lúcia, que assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho, conversa com jornalistas (12h30).
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de forma virtual de conferência fechada ao público geral (12h15), o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, faz palestra (18h30) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe representantes da indústria no Palácio do Planalto (16h) e líderes do Senado no Alvorada (19h).
EUA: Destaque para a publicação dos PMIs composto e de serviços de fevereiro, medidos pela S&P Global (11h45), o PMI de serviços do ISM (12h) e as encomendas à indústria em janeiro (12h). Além disso, o vice-presidente de Regulação do Federal Reserve (Fed, banco central estadunidense), Michael Barr, discursa em dois eventos (14h e 17h30).
Europa: O PMI composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, avançou de 47,9 em janeiro para 49,2 em fevereiro, atingindo o maior nível em oito meses, segundo pesquisa final divulgada hoje pela S&P Global, superando a leitura preliminar e a previsão de 48,9 em ambos os casos.
O PMI de serviços do bloco subiu de 48,4 para 50,2 no mesmo período, também vindo acima do cálculo inicial, de 50. Enquanto isso, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu 8,6% na comparação anual de janeiro, depois de recuar em ritmo mais forte em dezembro, de 10,7%.
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Na comparação mensal, o PPI do bloco caiu 0,9% em janeiro, enquanto previa-se um declínio menor, de 0,4%. Excluindo-se os preços de energia, que tendem a ser voláteis, o PPI da zona do euro subiu 0,2% em janeiro ante dezembro, mas registrou baixa de 1,5% no confronto anual.
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