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Treasuries recuam em reação ao discurso do presidente do Federal Reserve

Investidores estiveram de olho nesta quinta-feira (7) nas falas de Jerome Powell sobre o corte de juros

Treasuries recuam em reação ao discurso do presidente do Federal Reserve
Entenda o que é o CDI. Imagem: Envato Elements

As taxas projetadas pelos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) recuaram nesta quinta-feira (7), embora as do T-Bond de 30 anos tenham sustentado uma leve alta, em meio a reações ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell. Em audiência hoje no Senado, o dirigente disse que o BC “não está longe” de estar capacitado para cortar as taxas de juro, o que foi visto como um passo adicional em relação à sinalização da véspera sobre flexibilização monetária. Powell repetiu, contudo, que o Fed estava buscando maior confiança de que a inflação estava retornando à sua meta de 2%.

No fim da tarde em Nova York, o juro da T-note de 2 anos cedia a 4,509%, ante 4,555% ontem; o da T-note de 10 anos recuava a 4,091%, ante 4,106% no fim do pregão de quarta-feira. O retorno no T-bond de 30 anos estava em 4,248%, ante 4,242% ontem.

As declarações de Powell mexeram um pouco com as apostas sobre o momento de início de alívio. A probabilidade de corte da taxa de juros em 0,25 ponto porcentual no encontro do Fed em maio cresceu para 25%, ante 22,3% ontem, segundo a ferramenta CME FedWatch. Mas a aposta em manutenção da taxa na faixa entre 5,25% e 5,50% seguia majoritária, em 73,4%, ante 76,9% ontem.

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Na agenda de indicadores, o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos ficou estável na semana encerrada em 2 de março, em 217 mil. O resultado ficou levemente acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam 216 mil solicitações.
Para a Oxford Economics, os pedidos permanecem baixos, o que constitui mais uma prova de que o abrandamento do mercado de trabalho se verifica através de contratações mais fracas e não de um aumento significativo das demissões.

Nesta sexta-feira (8), o relatório do mercado de trabalho, payroll, de fevereiro dará novas evidências sobre o emprego nos EUA. A economia americana deve gerar 200 mil postos de trabalho em fevereiro, de acordo com a mediana dos 28 analistas consultados pelo Projeções Broadcast. Caso se confirme, o resultado marcará desaceleração após as 353 mil vagas geradas em janeiro.

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