O rumo da política monetária dos Estados Unidos continua concentrando a atenção dos investidores, e com isso, a divulgação de indicadores econômicos e declarações de dirigentes do Fed (banco central norte-americano) ganham cada vez mais relevância. Nesse sentido, o aumento maior que o esperado nas encomendas à indústria, que foram divulgadas hoje, sinalizou a resiliência da economia americana e deixou o investidor em dúvida sobre a possibilidade de menos cortes de juros este ano.
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Além disso, um dos dirigentes regionais do Fed disse hoje que não há urgência para cortar juros nos EUA, diante da posição da economia americana no momento. Com isso, os rendimentos dos Treasuries deram continuidade ao movimento de alta da véspera, afetando também os mercados de ações, com os
principais índices acionários do país fechando em queda.
Na Europa, as principais bolsas também recuaram, invertendo os ganhos observados no início do pregão, acompanhando o desempenho das bolsas em Nova York, diante das incertezas sobre o início dos cortes de juros nos EUA.
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Aqui no Brasil, a força das commodities metálicas e energéticas impulsionou o Ibovespa, apesar do
cenário externo mais negativo. Ao término do pregão, o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de
0,44% aos 127.549 pontos com giro financeiro de R$ 21,3 bilhões.
No mercado de câmbio, o dólar frente ao real se estabilizou em torno de R$ 5,06 (-0,02%), em dia de injeção de recursos novos pelo BC via operação de swap cambial adicional. Já os principais contratos de juros futuros, avançaram em linha com o movimento dos treasuries.
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