O cobre fechou em alta na sessão desta terça-feira (2), em dia de dólar enfraquecido no exterior. Riscos relacionadas à oferta fornecem sustentação aos preços, de acordo com analistas.
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O cobre para maio fechou em alta de 0,54%, a US$ 4,0705 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,58% às 14h50 (de Brasília), na volta do feriadão de Páscoa, a US$ 9.012,00 a tonelada.
“O sentimento está melhorando no mercado de cobre em meio à perspectiva de maior aperto na oferta”, escreveram os economistas Brian Martin e Daniel Hynes, em uma nota do ANZ Research.
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Os analistas comentaram que isso fez a diferença de preços entre contratos de futuros à vista e de curto prazo atingisse o maior nível desde os anos 1990. “O mercado à vista ainda não estava sentindo o impacto da restrição na oferta de cobre concentrado devido aos estoques abundantes acumulados antes do Congresso do Povo da China.
O TD Securities também disse que os spreads sugerem que o mercado físico não está corroborando o rali nos preços de petróleo. “Afinal, relatos de potenciais cortes nas fundições chinesas podem ter desencadeado o rali nos mercados de cobre, mas os maiores traders na China não estão acreditando nisso. Os maiores traders em Xangai continuam acumulando suas posições vendidas líquidas nos mercados de cobre da bolsa de futuros de Xangai aos maiores níveis desde a virada do ano.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 1,71%, a US$ 2.375,00; a do chumbo caía 1,56%, a US$ 2.021,00; a do níquel ganhava 2,19%, a US$ 17.010,00; a do estanho subia 1,09%, a US$ 27.775,00; e a do zinco tinha alta leve de 1,83%, a US$ 2.481,50.