Treasuries fecham mistos e retornos sobem ao maior nível desde novembro

Na máxima, a taxa do T-Bond de 30 anos chegou a rondar 4,54%. A prudência em iniciar um ciclo de alívio monetário seguiu evidenciada em discursos de membros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), acalentando dúvidas sobre a possibilidade de um corte de 0,75 ponto porcentual da taxa de juros neste ano.

Às 17h (de Brasília), o juro da T-note de 2 anos cedia a 4,695%, ante 4,713% no fim da tarde de ontem. A taxa da T-Note de 10 anos subia a 4,353%, ante 4,324%, e o do T-bond de 30 anos avançava a 4,486%, ante 4,464%, considerando as mesmas referências comparativas. Na máxima, a taxa do T-Bond de 30 anos chegou a rondar o patamar de 4,54%. Os retornos dos papéis de 10 e 30 anos alcançaram os níveis mais altos desde novembro do ano passado.

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A presidente da distrital do Fed de Cleveland, Loretta Mester, afirmou hoje que é preciso ter mais informações sobre a trajetória da inflação, antes de decidir por corte de juros, e acrescentou que não espera ter o nível de informação necessário para essa decisão até a próxima decisão do Fed, marcada para 1° de maio. A presidente do Fed de San Francisco, Mary Daly, disse que não há urgência para cortar juros nos EUA, diante da posição da economia americana no momento. Mas ponderou que o cenário de três cortes de juros em 2024 continuava sendo uma previsão razoável.

As declarações antecedem a apresentação do presidente do Fed, Jerome Powell, nesta quarta-feira em evento da Stanford Business School, quando poderá dar detalhes adicionais sobre a postura do BC sobre a política monetária.

À espera do relatório sobre vagas criadas na economia dos Estados Unidos em março, que sai na sexta-feira, o mercado assimilou hoje dados que mostraram abertura de postos de trabalho de 8,756 milhões em fevereiro, ante a expectativa de analistas ouvidos pela FactSet, que previam 8,770 milhões.

Com informações da Dow Jones Newswires

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