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- Os principais mercados acionários da Europa e nos EUA tem sessão de realização, com tom de maior cautela
- No Brasil, a semana reserva na quarta-feira a decisão de política monetária do Copom, que deverá manter a Selic em 2% e o comunicado poderá trazer a avaliação do BC em relação a atividade econômica, inflação e o cenário fiscal
Os principais mercados acionários da Europa e nos EUA tem sessão de realização. O tom no mercado internacional é de maior cautela, reflexo do esfriamento das negociações de estímulos fiscais nos Estados Unidos, em meio ao aumento dos casos de infecção pela covid-19 no país, a uma semana da eleição presidencial.
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A postura mais defensiva reflete as expectativas dos agentes com relação as discussões nos EUA de um pacote para atenuar os efeitos da pandemia no país, em conversa que acontecerá nesta tarde entre a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steve Mnuchin, sobre este tema. Os investidores aguardam ainda esta semana por dados econômicos como o PIB norte-americano e da zona do euro e a decisão de política monetária do Banco Central Europeu.
No Brasil, a semana reserva na quarta-feira a decisão de política monetária do Copom, que deverá manter a Selic em 2% e o comunicado poderá trazer a avaliação do BC em relação a atividade econômica, inflação e o cenário fiscal.
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A bolsa brasileira não ficou imune à aversão ao risco externa, e próximo as 14h o Ibovespa recuava 1% aos 100.200 pontos. As ações da Hapvida , NotreDame Intermédica e as Units do Santander eram os destaques positivos. Entre as maiores quedas estavam as ações do setor aéreo, do setor de shoppings e da Cyrela.
Já o dólar, que subia nos primeiros negócios, virou e cai com uma realização parcial de ganhos acumulados, de cerca de 40% no ano, diante da esperança dos investidores de que haja avanço na pauta de reformas e de medidas econômicas no Congresso na próxima semana, antes das eleições municipais.