A cautela voltou a nortear os mercados estrangeiros nesta terça-feira (16), diante das tensões no Oriente Médio e incertezas em torno da política monetária nos países desenvolvidos. Hoje, o alerta de membro do FED sobre a possibilidade de manutenção dos juros no nível atual por mais tempo deu novo fôlego aos retornos dos Treasuries e ao dólar, limitando a performance dos índices de Nova York, que iniciam a tarde próximos da estabilidade – influenciados também por balanços corporativos.
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Já na Europa, as bolsas encerraram o dia em queda, a partir de declarações do governo israelense de que irá retaliar o ataque sofrido pelo Irã. Entre as commodities, o petróleo inicia a tarde apresentando leve queda, enquanto o minério de ferro recou 1,49% nesta madrugada em Dalian, após a produção industrial e as vendas no varejo da China avançarem menos do que o previsto em março, apesar do PIB ter expandido mais do que o esperado.
No Brasil, os fatores externos somados ao desconforto do mercado com o afrouxamento da meta fiscal de 2025 anunciado ontem pelo Governo levaram a um novo e forte aumento das taxas futuras de juros (DI), reforçando o cenário de aversão ao risco no país. Às 13h45, o Ibovespa caia 0,48%, aos 124.731 pontos, com forte avanço do dólar frente ao real, de 1,57%, cotado a R$ 5,27.
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