O Santander Brasil (SANB11) passará a oferecer energia elétrica por assinatura a seus clientes de 14 Estados do País, incluindo o interior de São Paulo, por meio da FIT Energia, na qual tem 60% de participação.
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Até o final do ano, o objetivo é chegar a 20 Estados com o serviço. Com a ação, o banco quer ampliar seu portfólio de serviços, apostando num mercado com alto potencial de crescimento no Brasil, especialmente num cenário em que as contas de luz dos consumidores do mercado regulado estão elevadas.
A estimativa do banco é que a eletricidade vendida nesta modalidade custe, em média, 15% menos do que o valor pago atualmente nas contas de luz da distribuidora.
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A instituição atua também no financiamento de projetos de geração própria de energia em telhados, com crédito para aquisição dos painéis e equipamentos.
A adesão ao serviço é gratuita, e os clientes que quiserem precisam ter contas de luz de pelo menos R$ 250 mensais. Para empresas, é necessário que estejam em redes de baixa tensão e que paguem ao menos R$ 500 por mês na fatura.
Com a capacidade de geração que a FIT possui, de aproximadamente 500 megawatts-pico (MWp) atualmente, o banco estima poder atender a até 100 mil pessoas em uma primeira etapa.
A gente vê aqui uma alternativa bastante interessante para o cliente que quer usar esse benefício, contribuir para a geração de energia renovável e limpa, e que ao mesmo tempo não quer fazer o investimento em telhado solar fotovoltaico”, disse o diretor de Pessoa Física e Investimentos do Santander, Geraldo Rodrigues Neto.
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A atuação da FIT Energia nesse mercado deve ser de gestão tanto de consumidores, quanto de geradores de energia, explicou o executivo. Segundo ele, uma das vertentes do negócio é justamente a prospecção de clientes e geradores, além da realização de convênios com as distribuidoras.
O Santander tem buscado diversificar fontes de receita no País, para se tornar menos dependente do crédito, em especial no banco de varejo.
A oferta de produtos e serviços que extrapolam o mundo bancário tradicional é uma das vias que o conglomerado tem explorado, o que explica a compra de ações da FIT e também de uma fatia de 70% da gestora de energia América, anunciada em março.