Os contratos futuros do cobre fecharam em alta nesta terça-feira (23), continuando o que é visto como uma correção dos preços desde o começo desta semana. A rápida alta nas sessões anteriores levou a um inchaço nas posições relativas ao metal, o que vem dificultando a manutenção dos preços elevados. Ainda assim, diante dos fundamentos do mercado, que apontam um déficit estrutural, há expectativa de que as cotações voltem a subir nas próximas semanas.
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O cobre para maio fechou em baixa de 0,93%, a US$ 4,4345 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caia 1,30% por volta das 14h05 (de Brasília), a US$ 9.725,00 a tonelada.
A Sucden Financial avalia que o cobre testou uma forte resistência psicológica em US$ 10 mil, mas rejeitou preços acima deste nível. “Embora acreditemos que os preços devam sofrer uma ligeira correção, a tendência atual sugere que ainda existe um apetite por níveis mais elevados e poderemos ver mais ganhos nas próximas semanas”, projeta.
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“Os preços do cobre estão finalmente sob pressão”, aponta o TD Securities. O esgotamento das compras algorítmicas sugeriu que serão necessários juros adicionais dos fundos macro para que os ganhos de preços persistam, dados os sinais sombrios dos mercados físicos, avalia. O banco aponta que, ao comparar o número de contratos vendidos com o número cada vez menor de traders destaca um tamanho de posição historicamente inchado.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em baixa de 2,99%, a US$ 2.578,50; a do chumbo subia 1,30%, a US$ 2.188,00; a do níquel avançava 3,15%, a US$ 19.055,00; a do estanho tinha queda de 5,85%, a US$ 32.295,00; e a do zinco perdia 1,29%, a US$ 2.790,00.