A última sessão da semana é de melhora no humor e alta generalizada entre as principais bolsas ao redor do globo. Nos Estados Unidos, os números praticamente em linha com o esperado da inflação ao consumidor (PCE) em março ampliaram a precificação de possível início de cortes de juros em setembro, com rendimentos dos Treasuries respondendo em queda e avanço firme dos índices de Nova York, apesar da pesquisa da Universidade de Michigan ter apontado deterioração no sentimento do consumidor e avanço da expectativa de inflação.
Na Europa, o fechamento das bolsas também foi em alta, com impulso adicional de balanços corporativos, em meio a uma semana positiva, marcada pela melhora no ambiente após dados recentes que sugerem que a economia da região está saindo da recessão, ao mesmo tempo que o início do ciclo de afrouxamento parece cada vez mais próximo por lá.
No Brasil, além do pano de fundo favorável do exterior, a desaceleração mais forte que o esperado do IPCA-15 em abril afastou parcialmente a preocupação dos investidores com a possibilidade de a Selic cair mais lentamente e estacionar em um nível mais alto nos próximos meses.
Neste sentido, os juros futuros apresentam forte recuo na sessão e ajudam na recuperação das ações. Às 13h56, o Ibovespa subia 1,48% aos 126.491 pontos, com recuo de 0,95% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,11.
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