A última sexta-feira do mês foi de alguma recuperação para as principais bolsas internacionais, mas ainda distante de zerar as perdas acumuladas ao longo do mês. Em NY, o maior apetite ao risco na sessão, que já se mostrou presente desde a abertura dos negócios, ganhou maior motivação após a leitura, praticamente em linha com o esperado, da inflação ao consumidor (PCE) do mês de março que ampliou a precificação de possível início de cortes de juros em setembro, com os rendimentos dos
Treasuries respondendo em queda e avanço firme dos índices acionários.
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Enquanto isso, na Europa, o fechamento das bolsas também foi em alta, com impulso na safra de balanços corporativos, em meio a uma semana positiva, marcada pela melhora no ambiente após dados econômicos recentes e uma possível aproximação do início de afrouxamento monetário na zona do euro.
Por aqui, além do bom comportamento dos ativos de risco no exterior, a leitura do IPCA-15 de abril também alimentou o desempenho do Ibovespa que avançou 1,5% aos 126.526 pontos e giro financeiro de R$ 19,5 bilhões. Pela manhã o indicador mostrou desaceleração e afastou parcialmente a preocupação dos investidores com a possibilidade de a Selic cair mais lentamente e estacionar em um nível mais alto nos próximos meses. Assim, nomes mais sensíveis aos juros, que inclusive cederam em todos os vencimentos hoje, se destacaram entre as maiores altas do dia. Enquanto no mercado de câmbio, o dólar caiu 0,9% aos R$ 5,12.
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Para a próxima semana, a agenda econômica é extremamente importante, com decisão de política monetária nos EUA no meio da semana, e os dados do mercado de trabalho, o chamado payroll, na sexta-feira. No Brasil, em semana mais curta por conta de feriado federal, o IGP-M de abril e a taxa de desemprego pela PNAD Contínua são os destaques na agenda doméstica.
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