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Negócios

Sem IPOs e com juro alto, fundos buscam novas alternativas para os negócios

Segundo a presidente da Abvcap, diversos fatores contribuem para essa dificuldade de venda de ativos

Por Altamiro Silva Júnior e Cynthia Decloedt

26/04/2024 | 13:06 Atualização: 26/04/2024 | 13:13

(Foto: joyfotoliakid em Adobe Stock)
(Foto: joyfotoliakid em Adobe Stock)

Vender empresas está mais difícil. Prova disso são os US$ 3,2 trilhões em ativos não vendidos nas carteiras das gestoras de private equity (fundos especializados em comprar companhias) no mundo, um recorde que supera até mesmo períodos como a crise financeira mundial de 2008, segundo estimativa da Bain & Company.

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Juros altos na economia mundial, maior dificuldade para conseguir crédito, depreciação no valor das companhias e mercado fechado para ofertas de ações de novas empresas estão entre os fatores que contribuem para essa dificuldade de venda de ativos, segundo Priscila Rodrigues, presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap).

“As propostas que aparecem pelas empresas são descontadas e não refletem muitas vezes o valor das companhias”, comenta Rodrigues, que além da Abvcap é sócia na Crescera, gestora que já teve entre os sócios o ex-ministro Paulo Guedes. O mercado de aberturas de capital está fechado desde agosto de 2021 na B3. Nas fusões e aquisições, os negócios caíram nos últimos anos – em 2023, recuaram 9,3%, segundo dados da Kroll. No primeiro trimestre, o número de negócios teve queda de 4,2%.

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Nesse ambiente mais incerto, gestoras que podem esperar aguardam um melhor momento para vender a empresa. Quem não pode, está buscando alternativas, até porque precisa reciclar as carteiras e devolver o dinheiro que investidores colocaram nos fundos. Assim, estratégias comuns lá fora, mas que eram pouco utilizadas no Brasil estão ganhando espaço por aqui.

Uma delas é circular os ativos para outros fundos dentro da própria gestora, ou mesmo criando um novo fundo dentro de casa. O investidor que quiser sair da companhia recebe o dinheiro, quem quiser continuar, fica no novo fundo e participa do novo ciclo de investimento.

“Como o múltiplo está muito baixo e a companhia é boa, os gestores iniciam um novo ciclo de investimento em outro fundo para a empresa, com os cotistas que desejarem seguir na companhia e normalmente trazendo novos investidores. Os que querem sair têm possibilidade de venda, mas a um valor mais baixo”, diz Rodrigues.

Essa estratégia, chamada em inglês de ‘continuation fund’ quase não era usada no Brasil, mas vem ganhando espaço desde 2021, quando os juros começaram a subir no mundo e os desinvestimentos ficaram mais difíceis. Para evitar conflitos de interesse, já que a mesma gestora vende a empresa (e quer fazer isso por um preço mais alto) e também compra o ativo (e quer um preço mais baixo), normalmente um terceiro participante, é trazido para avaliar a operação, e pode ser um novo investidor ou outra gestora. Muitos negócios, feitos dentro da gestora ou entre uma e outra gestora, acabam não ficando públicos.

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Em um negócio recente, em agosto do ano passado, a gestora IG4 Capital vendeu a posição de um de seus fundos na operadora de hospitais Opy Health para um fundo do BTG Pactual, dando saída a seus investidores, mas se manteve como gestora no novo *fundo*, seguindo como controladora da Opy. Em outra, no mês passado, a Tarpon vendeu em uma oferta pública ações da Serena Energia de um fundo seu que estava vencendo. Um outro fundo da gestora comprou uma parte dos papéis.

Alternativa

Outra saída que o mercado local está encontrando, já bastante comum lá fora, é a venda de cotas dos fundos no mercado secundário, com um retorno menor, mas uma opção de liquidez para o investidor que quer retirar seus recursos. Tanto essa estratégia como a anterior costumam ganhar mais espaço quando os desinvestimentos estão mais tímidos e pouco movimentados, como agora.

No ano passado, nove negócios envolveram a venda de empresas entre fundos de private equity, segundo dados da Abvcap. Em 2022, houve apenas um negócio do tipo. Um dos exemplos recentes que combina essas estratégias foi a gestora Pátria. Um de seus fundos vendeu em meados do ano passado uma fatia na Delly’s, empresa de distribuição de food service no Brasil, para um outro fundo da própria Pátria, além de uma outra fatia para fundos da CVC Capital Partners.

Novas captações

Esse cenário de maior dificuldade para reciclar os investimentos que os fundos já fizeram têm também limitado as novas rodadas de captação. Se um investidor vê que está mais difícil recuperar um dinheiro que investiu no passado, fica mais cauteloso em fazer novos aportes. Mas a presidente da Abvcap avalia que esse cenário pode começar a melhorar à medida que os juros começarem a cair de fato nos Estados Unidos, movimento que tem sido adiado – a expectativa do mercado era que a queda aconteceria em março, depois mudou para junho, julho e agora se fala mais para o final do ano.

Globalmente, os fundos colocam a maior parte dos recursos, na casa dos 70% a 80%, em dois mercados – Estados Unidos e Europa. O que sobra vai para o resto do mundo, e a China levava a maior parte. Com o crescimento do país asiático perdendo fôlego, problemas internos de Pequim, como a bolha do mercado imobiliário, e geopolíticos, como a questão com Taiwan, estão levando os investidores a preferirem outros mercados emergentes em relação à China.

O Brasil poderia ganhar espaço desse tipo de investidor, mas fatores como alta volatilidade do câmbio, como a observada este mês – quando em poucos dias o dólar saiu de R$ 4,90 para quase R$ 5,30 em poucos dias -, proteção cambial praticamente inexistente para prazos mais longos e dúvidas sobre as contas fiscais ajudam a deixar o investidor estrangeiro mais cauteloso, comenta a presidente da Abvcap. O que ajudaria a compensar esses dois problemas seria um crescimento acelerado da economia, mas não é isso que vem ocorrendo.

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