Um novo sinal negativo para a dinâmica da inflação dos Estados Unidos, a partir do avanço acima do esperado do índice de custo de emprego do primeiro trimestre – 1,2% vs. previsão de 0,9% – reforçou a tese de que o Fed não terá pressa para cortas os juros e reduz o apetite ao risco mundo afora nesta terça-feira, um dia antes da decisão de política monetária na maior economia do mundo.
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Segundo ferramenta de monitoramento, a chance de manutenção dos juros pelo Banco Central americano até setembro se tornou novamente majoritária após a leitura do indicador – até ontem, um corte era visto como mais provável.
Nesse sentido, rendimentos dos Treasuries voltaram a apresentar alta firme, o dólar se fortalece em escala global, e os índices de Nova York iniciam a tarde em queda, no caminho para registrar o pior mês do ano. Já na Europa, as bolsas encerraram o dia em queda, em meio ao ambiente de cautela que domina os mercados na sessão.
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No Brasil, o destaque da agenda ficou para os dados do mercado de trabalho de março, que voltaram a mostrar resiliência e colocar em risco a continuidade de trajetória de queda da Selic.
Pela manhã, o Caged indicou um saldo positivo de 244.315 vagas de empregos no país – superando a estimativa do consenso de criação de 183 mil vagas -, e a taxa de desemprego (Pnad Contínua) foi de 7,9%, levemente abaixo do esperado pelo consenso, de 8,1%. Após os dados, os contratos de juros futuros (DI) voltaram a precificar corte de 0,25pp em maio, devolvendo o alívio dos últimos dias e pressionando o Ibovespa – principalmente as ações mais cíclicas.
Às 14h00, o principal índice da B3 caia 1,17% aos 125.870 pontos, com forte avanço do dólar frente ao real, de 1,36%, cotado a R$ 5,18.
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