O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deu início ao pagamento da primeira parcela do 13º salário na última quinta-feira (24). A medida antecipada pelo governo federal, que geralmente realiza os pagamentos em agosto, pretende alcançar cerca de 33,6 milhões de benefícios, movimentando um montante de R$ 33,68 bilhões.
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Entre os beneficiários estão os aposentados, pensionistas e aqueles que recebem benefícios temporários, como o auxílio por incapacidade temporária e o auxílio-reclusão ao longo do ano de 2024. Vale ressaltar que a distribuição será realizada em duas parcelas: a primeira, correspondente a 50% do valor do pagamento do mês de abril. Já a segunda parcela, que representa a diferença entre o valor total e o montante antecipado, será paga com os benefícios do mês de maio.
Para consultar os valores e detalhes, os segurados podem utilizar o aplicativo ou o site do Meu INSS. Confira o calendário completo de pagamentos nesta matéria.
Como usar a parcela do 13º salário
Para a educadora financeira Aline Soaper, o uso da primeira parcela deve ser planejado, assim como todo orçamento de uma família. Segundo a especialista, para usar de forma consciente esse valor, o trabalhador precisa estar ciente sobre a situação financeira familiar. “Se existe uma dívida, por exemplo, é preciso usar parte do 13º para pagar de forma parcial ou integral essa conta”, explica Soaper.
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Nos casos em que a inadimplência não faz parte da vida financeira, ela afirma ainda ser possível investir o montante para conquistar metas e sonhos. A educadora financeira elencou algumas dicas para fazer o dinheiro render:
“O maior erro ao usar o 13º salário está na falta de planejamento. As pessoas tendem a receber e usar toda a quantia de uma só vez. É sempre importante priorizar um sonho, um investimento, as contas. Por isso, o planejamento financeiro é fundamental para usar esse valor de forma consciente”, explica a educadora financeira.
Usar parte do 13º salário para investir é uma boa forma de adquirir mais rendimentos. “Cerca de 10% a 15% já podem ser investidos em modelos como o CDB, que são investimentos simples e estão disponíveis na maioria dos bancos. Já aqueles que querem arriscar um pouco mais podem comprar ações de baixo valor na Bolsa de Valores”, sugere Soaper.
A planejadora revela ainda que, ao contrário do que muitos pensam, é possível ter retorno mesmo investindo pouco. Por isso, quem tem planos a longo prazo pode começar já aplicando, mesmo recebendo um salário mínimo. “Quem recebe esse valor e não está endividado também pode investir. Nesse caso, com apenas R$50 já é possível aplicar no Tesouro Direto, por exemplo, e começar a investir de forma segura”, conclui.
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