O cobre fechou em alta, apoiado pela perspectiva de aperto na oferta. Relatos de que a Glencore estaria estudando fazer uma proposta para comprar a Anglo American foram o destaque do noticiário corporativo. O setor metalúrgico acompanha atento ao risco de se iniciar uma corrida por uma das maiores mineradoras do mundo, já que a Anglo American rejeitou uma oferta de aquisição da BHP na semana passada.
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O cobre para julho fechou em alta de 1,73%, a US$ 4,5735 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,23% por volta das 14h30 (de Brasília), a US$ 9.915,50 a tonelada.
“As preocupações com a escassez de oferta estão elevando o preço do cobre. Se as importações de minério de cobre da China continuarem a cair em abril, o preço do cobre deverá compensar as perdas dos últimos dias”, disse o Commerzbank em relatório.
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A Reuters noticiou, citando fontes, que a anglo-suíça Glencore está considerando fazer uma oferta pela Anglo American. A notícia emerge após, na semana passada, a Anglo ter rejeitado uma proposta da australiana BHP. A AJ Bell afirmou que investidores estão de olho na perspectiva de uma guerra de ofertas. “O grande prêmio é adquirir um portfólio pronto de ativos de cobre, uma maneira muito mais fácil de aumentar a escala de um metal essencial para a transição energética do que ter de fazer milhares de perfurações em projetos de exploração para encontrar novos suprimentos”, comentou, em nota a clientes.
Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,57%, a US$ 2.553,00; a do chumbo subia 0,93%, a US$ 2.214,00; a do níquel avançava 2,56%, a US$ 19.260,00; a do estanho tinha alta de 4,25%, a US$ 32.115,00; e a do zinco subia 0,09%, a US$ 2.910,00.