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Marcopolo (POMO4): Santander reduz preço-alvo, mas mantém recomendação de compra

O banco calcula que a empresa deve entregar R$ 1,46 bilhão de Ebitda no acumulado deste ano

Marcopolo (POMO4): Santander reduz preço-alvo, mas mantém recomendação de compra
(Foto: Julio Soares/Marcopolo)

O Santander reduziu o preço-alvo para as ações da Marcopolo (POMO4) de R$ 11 para R$ 9,50, mostra relatório enviado à imprensa nesta segunda-feira (6).

Segundo o banco, a mudança ocorre após a empresa divulgar os resultados do primeiro trimestre de 2024, período em que a companhia obteve um lucro líquido de R$ 316,9 milhões.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, foi de R$ 315,4 milhões, avanço de 7,7% na comparação o mesmo período do ano passado. Ainda assim, o Santander acredita que a empresa deve entregar um Ebitda 4% menor que o esperado para a média estimada entre 2024 e 2026.

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O banco calcula que a empresa deve entregar R$ 1,46 bilhão de Ebitda no acumulado deste ano.

“Nós reduzimos nosso preço-alvo para o ativo de R$ 11 para R$ 9,50 por causa dessa menor estimativa e devido à menores estimativas operacionais, que serão parcialmente compensadas por premissas de capital de giro ligeiramente melhor”, explicam Lucas Barbosa, Lucas Esteves e Gabriel Tinem, que assinam o relatório do Santander.

Ainda que os especialistas tenham cortado o preço-alvo, eles ainda mantiveram a classificação do ativo como outperform, desempenho acima da média do mercado, que é equivalente à compra. O preço-alvo equivale a uma potencial alta de 35,1% na comparação com o fechamento de sexta-feira (3), quando o papel encerrou o pregão cotado a R$ 7,03.

Os analistas apontam que o papel está atrativo devido ao o perfil de alta qualidade da empresa, com Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) saudável, claras vantagens competitivas no Brasil e endividamento controlado.

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Na visão do Santander, a alavancagem da Marcopolo (indicador de endividamento) encerrou o trimestre passado em um nível aceitável, que foi de 1,3 vez dívida líquida sobre Ebitda.

“Vemos oportunidades no mercado de ônibus elétricos, que deverá continuar crescendo devido a uma abordagem mais orientada para ESG de muitas cidades brasileiras. Além disso, o papel está com um desconto de 37% em relação à sua média histórica de 10 anos, o que o torna interessante para o investidor”, explicam Barbosa, Esteves e Tinem.