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3R Petroleum (RRRP3) anuncia prejuízo no 1T24; veja números

De janeiro a março, a produção média diária de óleo da empresa alcançou 34.220 barris

3R Petroleum (RRRP3) anuncia prejuízo no 1T24; veja números
(Foto: 3R Petroleum)

A 3R Petroleum (RRRP3) encerrou o primeiro trimestre de 2024 com prejuízo líquido consolidado de R$ 229,9 milhões, revertendo assim lucro de R$ 16,1 milhões reportado no mesmo período do ano passado, e lucro de R$ 407,2 milhões do quarto trimestre de 2023.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado totalizou R$ 724,6 milhões no trimestre, montante 365,7% maior que o apurado um ano antes.

Em seu release de resultados, a empresa destaca que o crescimento do Ebitda teve suporte do retorno das operações do segmento mid & downstream, após parada para manutenção programada no trimestre anterior, pela melhora de condições comerciais na monetização da produção do portfólio, parcialmente compensados pelo registro de estoque de óleo e produtos derivados no encerramento do trimestre, e pelos efeitos do Brent médio mais depreciado em 1,4% na comparação com o quarto trimestre de 2023.

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A empresa acrescenta que o indicador reflete a contribuição de R$ 776,4 milhões registrados no segmento upstream, e o resultado positivo de R$ 59,2 milhões referentes ao segmento mid & downstream, parcialmente compensados por R$ 68,9 milhões negativos correspondentes a despesas da estrutura corporativa, e R$ 42,1 milhões em eliminações Intercompany.

A receita líquida consolidada somou R$ 2,007 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 249,9% ante um ano.

O resultado financeiro líquido, por sua vez, ficou negativo em R$ 765,4 milhões, comparado a um resultado negativo de R$ 18,2 milhões do mesmo intervalo de 2023.

“A performance é explicada principalmente pela negativa marcação a mercado de instrumentos de hedge de petróleo, R$ 117,6 milhões; pelos juros dos instrumentos financeiros contratados, R$ 248,5 milhões; pela atualização monetária de dívidas e parcelas contingentes de aquisição de ativos, R$ 295,0 milhões; e por custos de transação apropriados, R$ 141,4 milhões, parcialmente compensados pelo rendimento de aplicações financeiras, positivo em R$ 96,1 milhões”, detalha a empresa.

Produção

De janeiro a março, a produção média diária de óleo da empresa alcançou 34.220 barris (bbl/d), alta de 152,9% ante um ano, representando 77,1% da produção média do período.

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O desempenho, explica a empresa, é justificado pelas intervenções que estão sendo realizadas em poços (workovers) do Polo Papa Terra, para substituição das bombas BCS (bombeio centrífugo submerso), com impacto temporário na Produção; por intermitências no abastecimento elétrico dos ativos dos Complexos Potiguar e Recôncavo, parcialmente compensados pelo positivo resultado de intervenções em poços com a utilização de sondas (workover e pulling) no Complexo Recôncavo.

A produção média diária de gás atingiu 10.177 boe (1.618 mil m³/d), avanço de 42,1% na comparação anual, o que corresponde a 22,9% da produção média diária do período.

O incremento é explicado pela maior eficiência operacional registrada no Complexo Potiguar, suportado pela reativação de poços no Polo Potiguar e conexão de novos poços perfurados à malha de produção do Polo Macau.