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Dólar hoje: moeda recua após ata do Copom

Às 9h53, o dólar à vista caía 0,47%, a R$ 5,1266

Dólar hoje: moeda recua após ata do Copom
Foto: Envato Elements

O dólar opera em baixa ante o real, alinhado à desvalorização externa predominante frente a outras divisas principais e várias emergentes e ligadas a commodities.

Na curva de juros, as taxas futuras abriram perto dos ajustes anteriores, mas passaram a cair, embora o fortalecimento dos juros dos Treasuries no exterior, após o Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos EUA acima do esperado, ajude a limitar as perdas.

O PPI americano avançou 0,5% em abril ante março, segundo pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país nesta terça-feira (14).

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O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,3% no período.

Na comparação anual, houve acréscimo de 2,2% em abril, menor do que a projeção de 2,3% da Factset. O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, também subiu 0,5% em abril ante março, superando consenso de 0,2%.

Na comparação anual, o núcleo do PPI aumentou 2,4%, acima da previsão de 2,3%.

Na abertura, os ajustes foram discretos no câmbio e juros, mas as taxas futuras passaram a cair dada a percepção de que a ata do Copom suavizou as preocupações do mercado com um eventual Banco Central leniente com a inflação em 2025, após o mal-estar com o placar dividido da decisão de corte de 0,25 ponto percentual (pp) da Selic, a 10,50% na última semana.

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Segundo a ata, os diretores que votaram por 0,25 ponto de queda avaliaram que a sinalização era condicional e, mais importante do que um custo reputacional, era o compromisso com o combate à inflação.

Já os que optaram pelo corte de 0,50 p.p. argumentam que seguir  as projeções e reforçar o compromisso com o combate à inflação não pode ser confundido com leniência.

Já o volume de serviços prestados no Brasil subiu 0,4% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mês anterior, o resultado do indicador foi uma queda de 0,9%. O resultado de março ficou ligeiramente acima da mediana das previsões de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontava alta de 0,3% (intervalo ia de queda de 0,5% a uma alta de 1,4%).

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Na comparação com março do ano anterior, houve redução de 2,3% em março de 2024, já descontado o efeito da inflação.

Nessa comparação, as previsões eram de uma redução de 3,7% a alta de 1,9%, com mediana negativa de 2,5%.

No câmbio, o recuo do dólar leva em conta ainda notícias mais animadoras sobre o mercado imobiliário chinês e as perspectivas de cortes menores da taxa Selic favorecendo diferencial de juros local.

Contudo, incertezas sobre o risco fiscal e o início de corte de juros nos EUA servem de contraponto, limitando a queda.

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No radar está ainda um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell (11h).

Às 9h53, o dólar à vista caía 0,47%, a R$ 5,1266. O dólar para junho estava a R$ 5,1340, em baixa de 0,62%.